Encontro da Citel termina ainda sem conclusão sobre faixa de 600 MHz

O 29º Encontro do Comitê Consultivo Permanente sobre Radiodifusão e Transmissão organizado pela Comissão Interamericana de Telecomunicações (Citel) terminou na semana passada sem uma conclusão sobre o uso da faixa de 600 MHz. Apesar de a agência norte-americana Federal Communications Commission (FCC) ter apresentado seu estudo de caso com o leilão incentivado da frequência, realizado em março do ano passado para serviços móveis e com arrecadação de US$ 19,8 bilhões, esse modelo não pode ser reproduzido facilmente no Brasil. É o que defende a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel).

A entidade lembra que o espectro é um bem que pertence à União e que a faixa é utilizada pela TV aberta, meio de comunicação mais importante e relevante no mercado brasileiro do que no dos Estados Unidos. A Abratel afirma ainda que há uma "nítida pressão da indústria" em canalizar a faixa de 600 MHz para o serviço móvel, mas defende que ela continue com a radiodifusão para "garantir a expansão de nossos serviços no futuro próximo". O próximo encontro do Comitê Consultivo Permanente acontecerá entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro na cidade de Barranquilla, na Colômbia.

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