Pineapple, marketplace de performance de TV, chega ao mercado publicitário nacional com grandes agências parceiras 

Cristina Omura e Leandro Azevedo, sócios da Pineapple (Foto: Luciano Alves)

A Pineapple, adtech e marketplace de planejamento e compra de mídia de TV no Brasil, foi criada visando a economia de tempo e a digitalização de compra de anúncios de TV. Pensando em facilitar a rotina dos profissionais de mídia e digitalizar a venda de inventário dos canais de TV, a adtech automatiza a compra de espaços publicitários de alcance nacional nas emissoras de televisão do país, fazendo com que a aquisição de mídia esteja sempre a um clique de distância e colocando a televisão como uma vitrine para as marcas. A Pineapple estreia em parceria com players de Pay TV e ainda as agências Africa, We e FCB, que vão adotar a plataforma para alguns de seus clientes. A novidade foi desenvolvida por profissionais do mercado publicitário com décadas de experiência na área de mídia: Cris Omura e Leandro Azevedo. 

"Como grande parte das ideias, tudo foi pautado em observação e vivência. Daí a visão de uma oportunidade, uma vez que todos os meios e todo o mercado de mídia sempre estarão em constante mudança. Com o mercado de agências, anunciantes e exibidoras cada vez mais enxuto em termos de equipe e de portfólio para vender ou considerar, a plataforma Pineapple se encaixou perfeitamente como um facilitador para todos os pontos de contato usando tecnicidade e tecnologia para isso. Foi e está sendo um processo complexo, com uma equipe grande de diferentes tipos de profissionais para que possamos de fato oferecer mais agilidade e eficiência no processo de planejamento e compra de campanhas em Pay TV", contou Cris Omura em entrevista para TELA VIVA. 

"Assim como já operam as plataformas de venda programática digital, distribuindo para vários sites e portais, a Pineapple é um hub de exibidoras que trabalha em prol delas como mais um ponto de contato de venda, distribuindo mídia por impacto (CPM). Este é o grande diferencial. A maior parte das grandes exibidoras já estão contempladas – exceto os canais pagos da Globo, que contam com sua própria plataforma – e a projeção é que em breve teremos 100% dos demais players conosco", adiantou. 

Agências parceiras 

A executiva explicou que o ponto de partida em relação a parcerias se deu justamente com algumas das principais agências do mercado, em especial aquelas com as quais a dupla já tinha mais contato. Neste primeiro momento de lançamento da marca, a Pineapple conta com Africa, We e FCB como parceiras – mas, segundo Cris, já existem outras em rodadas de apresentação. "E falando de contrapartidas, vale reforçar que a relação com as exibidoras se mantém intacta, operamos com foco em otimizar tempo e dar escala, ou seja, para agências inclui uma economia de tempo, equiparação de métricas de mercado no meio Pay TV com a compra por impacto e rentabilidade de compra", disse. Para os interessados, o contato pode ser feito via site. No endereço, é possível optar por prosseguir diretamente por WhatsApp ou e-mail. 

É com a união destes profissionais que atuam no mercado que a adtech Pineapple nasce com o objetivo de facilitar o trabalho de profissionais de mídia, que agora encontram essa opção para as marcas de forma automatizada, rápida e "one stop shop", economizando tempo dos profissionais de mídia e dos veículos de TV. Através das análises de dados da Pineapple, o mercado publicitário pode se beneficiar da compra de espaços por performance e resultado, de forma semelhante ao que acontece com as mídias digitais. Outro parâmetro adotado pela Pineapple é a possibilidade de escolha de cluster comportamental, que co-relaciona com gêneros de canal e programação. 

Televisão como foco 

Com o crescimento das mídias sociais e os diferentes modelos possíveis de publicidade nessas janelas, há quem diga que a propaganda na TV já não tenha mais tanta força quanto outrora. No entanto, a Pineapple surge com o foco justamente nesse meio. Nesse sentido, Cris avalia: "As mudanças sempre ocorreram e continuarão sempre, com ou sem o crescimento digital. Com a TV não está sendo diferente, pelo contrário, ela talvez seja um dos meios que mais tem se transformado. E isso também tem um impacto como um todo nas relações com as marcas. Continuamos acreditando que há consumo e demanda para todos os meios e que não podemos esquecer das características de cada um – que servem a objetivos e públicos distintos – e principalmente o tamanho continental do país que vivemos, que detém diferentes tipos de consumidores. Mas, em contrapartida, é muito claro quanto as próprias mídias digitais e o meio digital já é intrínseco ao negócio também, distribuindo conteúdo ou como canal de conteúdo ou até como fonte dos streamings próprios dos canais, mostrando que já existe uma fusão e uma própria evolução com a realidade que já vivemos hoje, digitalizada". 

Próximos passos 

Por fim, a executiva afirmou que a plataforma tem como objetivo principal de curto prazo consolidar os resultados propostos para anunciantes, agências e exibidores. "No futuro, pretendemos trazer para a plataforma a possibilidade de distribuição multi-telas, seja em TV paga, TV aberta ou streamings", concluiu. 

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