Em 2010, o conteúdo alternativo em cinema (outro tipo de produção que não longa-metragem) rendeu, globalmente, US$ 120 milhões, um aumento de 50% sobre a receita de 2009. A informação é de Marlene Songin, vice-presidente da área de cinema da RealD para Europa, Oriente Médio e África, que participou de um dos painéis dedicados à tecnologia 3D apresentados nesta segunda-feira, 3, no Mipcom 2011, em Cannes.
Segundo Marlene, a ocupação média de salas de cinema nos Estados Unidos durante horário comercial é de 25%, o que deixa espaço para a utilização dos espaços para transmissão de conteúdo alternativo. O conteúdo alternativo dominante em cinema são as artes: óperas, ballet, música clássica etc, seguidas de esportes e música.
Televisão
Uma das conclusões do conjunto de painéis dedicados à tecnologia 3D realizado durante a manhã desta segunda-feira, 3, no Mipcom, foi que as produções para TV em 3D não precisam de milhões de dólares.
Para Chris Cookson, presidente de tecnologia da Sony Pictures Entertainment, as pessoas ainda estão intimidadas pela produção 3D, em grande parte por causa do preço. “Para fazer produção 3D não é preciso ‘quebrar a banca’. É possível filmar em 3D dentro do orçamento, desde que haja planejamento adequado”, diz.
