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Filmes do FAM 2019 ocuparam cinco salas do circuito comercial da cidade

Na última quarta, 2 de outubro, chegou ao fim a 23ª edição do FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul. O evento este ano mudou de data – era realizado até então na metade do ano – e cresceu, ocupando mais salas de cinema, ganhando o circuito comercial da cidade – antes, ficava restrito às salas voltadas a conteúdos mais artísticos e autorais – e promovendo mais de 100 sessões, com exibição de 80 filmes vindos de 15 países.

“A qualidade das produções exibidas e o fato de termos fechado cinco salas de um dos maiores shoppings da cidade, ocupando o complexo inteiro desse cinema comercial, foram alguns dos destaques da edição deste ano. Estar nesse tipo de sala permite uma conexão nova, um contato diferente com a cidade. Outras pessoas tomam conhecimento do festival. É mais uma barreira que conseguimos romper.”, comemora Marilha Naccari, diretora de programação do Florianópolis Audiovisual Mercosul, que cita também as duas novas competições, a Mostra WIP – Work In Progress e a Mostra Longas Ficção (que passou a ser competitiva) como atrativos do 23º FAM.

A diretora define o atual momento do audiovisual como “um ano de luta e de luto”. “Acreditamos que é o momento de fortalecer nossa união e firmar parcerias, encontrar as multiplicidades que unem nosso cinema latino-americano. Temos muito respeito entre nós e todos os profissionais do setor desses países sentem essa necessidade de continuar trabalhando pela permanência do audiovisual e do audiovisual de qualidade, principalmente.”, afirma.

O FAM 2020 já está marcado para acontecer novamente no mês de setembro e, para Marilha, o festival vai batalhar para manter sua relevância. “Continuaremos nos desenvolvendo e estabelecendo essa força do audiovisual para levá-la para o futuro. Vamos manter o foco nas produções latino-americanas, expandir as telas e mostrar nossa força artística e econômica também.”, declara. “É uma oportunidade de resistência.”, conclui.

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