Foi lançada nesta terça-feira a publicação que substitui a Revista da Net, a Monet, da Editora Globo. Ela nasce com os 310 mil assinantes da atual publicação – outros 390 mil assinantes da operadora optam apenas pelo Guia de Programação Net. De acordo com Juan Ocerin, diretor executivo da Editora Globo, a nova revista tem como público potencial mais de 600 mil assinantes do sistema Net. Seu enfoque editorial é o retrato de objetos de desejo para o público A e B. Assim, saem da capa da revista as atrações e chamadas dos canais da TV paga, dando lugar a carros de luxo, personalidades, artistas, em reportagens sem vínculo direto com a programação oferecida pelos canais da operadora.
A publicação foi apresentada ao mercado de anunciantes como uma alternativa a publicações como VIP e Playboy, mas que tem apelo também junto ao público feminino. Assim, a Monet fica caracterizada mais como um produto do business editorial, em busca de anunciantes com público-alvo bastante qualificado, do que uma revista dedicada à programação da TV paga. Por exemplo, entre os novos colunistas da revista, o jornalista, apresentador de TV e cinéfilo Rubens Ewald Filho fala sobre cinema e DVDs. Só na parte final da revista vem a grade dos canais da Net, com alguns destaques em formas de notas e a relação de filmes do mês.
Degustação
O exemplar de março da Monet será distribuído a 910 mil assinantes Net, a título de degustação. De acordo com Luiz Macedo, diretor de marketing da Net, pesquisas da operadora indicaram ser a grade o que mais atrai os assinantes em uma revista de programação. Ele diz que, após a substituição da revista, um projeto que veio sendo desenvolvido nos últimos nove meses, o próximo passo na comunicação da Net com o o assinante é a reestruturação do canal 37 – o canal da operadora, além da reformulação do website.
Sobre a Monet, ainda uma curiosidade: o diretor de redação da revista traz no seu sobrenome as duas maiores concorrentes do mercado brasileiro de TV paga: André Jalonetsky.
