O 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, maior premiação do audiovisual nacional, acontece no dia 23 de agosto, no Rio de Janeiro. A cerimônia terá transmissão ao vivo do Canal Brasil, que também preparou uma mostra de filmes vencedores em anos anteriores. A programação especial tem início no sábado, dia 5 de agosto, e vai ao ar aos sábados e domingos do mês, sempre às 18h.
O primeiro final semana da mostra será de documentários musicais. No sábado, dia 5, vai ao ar "O Mistério do Samba", de Lula Buarque e Carolina Jabor, que traz o cotidiano dos integrantes da Velha Guarda da Portela e foi vencedor nas categorias Melhor Montagem Documentário e Melhor Longa-Metragem Documentário, além de ter uma indicação a Melhor Trilha Sonora, em 2009. "Raul – O Início, o Fim e o Meio" será exibido no domingo, 6, e conta a trajetória de Raul Seixas. O longa ganhou, em 2012, os prêmios de Melhor Longa-Metragem Documentário e Melhor Montagem de Documentário, e ainda foi indicado a Melhor Direção, para Walter Carvalho.
"Simonal – Ninguém Sabe o Duro Que Dei", sobre a vida e carreira do cantor, é a atração de sábado, dia 12. Dirigida por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, a obra foi vencedora de quatro categorias em 2010: Melhor Longa-Metragem Documentário, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Som. No domingo, 13, será exibido "Divinas Divas", que tem direção de Leandra Leal e resgata a história da primeira geração de artistas travestis a fazer sucesso na agitada cena cultural do Rio de Janeiro, como Rogéria, Valéria e Jane Di Castro. Coproduzido pelo Canal Brasil, o filme ganhou o prêmio de Melhor Montagem de Documentário em 2018 e foi indicado nas categorias Melhor Som, Melhor Longa-Metragem Documentário e Melhor Roteiro Original.
No último final de semana da mostra, vão ao ar "Vinícius", de Miguel Faria Jr., no sábado, 19, e "Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou", de Bárbara Paz, no domingo, 20. O primeiro conta a vida e trajetória artística do músico, poeta e diplomata Vinicius de Moraes e venceu dois prêmios em 2007, Melhor Longa-Metragem Documentário e Melhor Trilha Sonora, além de ter sido indicado a Melhor Direção (Miguel Faria Jr.), Melhor Roteiro Original e Melhor Som. O filme que encerra a mostra foi um dos grandes vencedores da edição de 2021. A obra de Bárbara Paz com relatos marcantes sobre Hector Babenco ganhou os troféus de Melhor Longa-Metragem Documentário, Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, Melhor Som e Melhor Montagem Documentário.
