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Em busca de narrativas femininas, Elo Company lança selo Elas

A Elo Company apresentou nesta quinta, 5, o selo Elas, destinado a projetos de diretoras mulheres. Para a agente de vendas e distribuidora, há uma demanda por narrativas femininas, incompatível com a barreira de entrada encontrada pelas mulheres criadoras. “O selo Elas vem complementar o line up de lançamentos da Elo, que segue com toda a diversidade de narrativas, diretores e produtores trabalhados ao longo dos últimos 15 anos”, explica Barbara Sturm, diretora de conteúdo da empresa.

O selo foi lançado com nove filmes contratados. Entre as ficções estão “Amores de Chumbo”, de Tuca Siqueira; “A Chave de Casa”, de Simone Elias; Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luiza Azevedo; É Tempo de Amoras”, de Anahí Borges; “Fairplay”, de Malu Schroeder e “Rir Para Não Chorar”, de Cibele Amaral. Três documentários também estão selecionados para a primeira fase do projeto: “Meu Querido Supermercado”, de Tali Yankelevich; “Soldado Sem Arma”, de Maria Carolina Telles e “Torre das Donzelas”, de Susanna Lira. A expectativa é que esses filmes cheguem ao público até 2020. Segundo Barbara, esse volume representa 25% do total de projetos contratados pela Elo em 2017.

Referências femininas no mercado brasileiro estão sendo convidadas a fazer parte de uma rede que atuará como mentora dos projetos. Atrizes, diretoras, produtoras, roteiristas, advogadas vão doar, a convite do selo Elas, horas de trabalho para projetos em diferentes fases de produção. A atriz Camila Pitanga é a madrinha da iniciativa e foi a primeira profissional de fora do time da Elo a se juntar à rede. “Será uma rede com profissionais de diferentes perfis. Queremos ter diretoras, roteiristas, atrizes”, explica a  diretora de conteúdo da Elo.

Diretoras interessadas em fazer parte do selo devem enviar os projetos para o e-mail seloelas@elocompany.com. Os projetos selecionados deverão já ter roteiro e orçamento desenvolvidos. Critério de seleção é o potencial comercial do projeto no Brasil e no mundo, para cinema, televisão e video on demand. Segundo Barbara, a temática do projeto não precisa ser feminina, “mas deve ter um olhar feminino”.

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