Balanço da Globo relativo ao primeiro trimestre do ano indica crescimento em vendas de publicidade e de programação em relação ao mesmo período de 2005. No consolidado das receitas líquidas, houve um crescimento de 16,3% em relação ao mesmo período de 2005, com faturamento líquido de R$ 1,3 bi – EBITDA de R$ 322 milhões, uma margem de 26,2%. Trata-se também de crescimento de 20,9% da margem de EBITDA sobre o primeiro trimestre de 2005.
A receita líquida com publicidade no trimestre foi de R$ 957 milhões, o que representa um crescimento de 17,6% sobre o mesmo período de 2005. As receitas advindas de vendas de programação (inclui canais por assinatura e conteúdo para Internet) também apresentaram crescimento de 19,4%, somando R$ 149,5 milhões.
As receitas líquidas do período sobre a participação na Net Serviços apresentaram queda de 9%, totalizando R$ 57 milhões (a paricipação do grupo Globo na operadora foi reduzida nos últimos 12 meses).
Audiência
Nos indicativos de audiência, a Globo relata sua média e share ao longo do dia e no horário nobre dos últimos 12 meses, não se restringindo à medição do trimestre. Na média diária anual, a emissora manteve índice de 23%, com share de 53% (em 2005, o share era de 55%). Apenas computado o horário nobre (das 18h à meia-noite), a audiência cai de 37% em 2005 para 35% em 2006, com queda respectiva de share de 62% (em 2005) para 58% em 2006. A Globo credita a leve queda de share ao maior número de aparelhos ligados no período, observado que os índices de audiência se mantiveram. O balanço destaca também o pagamento antecipado de US$ 150 milhões da dívida anunciado em 19 de maio – para o qual foram utilizados R$ 69,3 milhões advindos da venda de participação da Globo na Net Serviços.
