A Liberty Global, empresa de cabo presente em 14 países, tem planos de investir no Brasil. A informação é de Juan Vasquez, VP de estratégias do grupo. A companhia tem operações em 14 países, sendo dois da América Latina, Chile e Porto Rico. Segundo o executivo, os planos de ingressar no mercado brasileiro ainda estão na etapa de exploração e pesquisa. “Estamos analisando as oportunidades e entendendo o contexto de mercado”, disse.
Vasquez destaca que o Brasil é um país atraente para o grupo por ser um grande mercado na América Latina e também por ter regulamentações e sistemas políticos bastante confiáveis. O executivo participou de um painel na ABTA 2013, evento do setor de TV por assinaturas que acontece em São Paulo entre os dias 6 e 8 de agosto.
Caso argentino
Carlos Moltini, CEO da Cablevisión, empresa de cabo pertencente ao Grupo Clarín, da Argentina, também participou do painel com severas críticas à Lei de Meios e ao governo de Cristina Kirchner, que segundo ele vem fazendo “ataques enfáticos” à mídia independente no Brasil. “A Lei de Meios atacou o Grupo Clarín. Surgiu para controlar a mídia independente”, concluiu. Ele mostrou que na Argentina o caminho seguido pela Cablevisión foi o da ampliação da oferta, com banda larga e telefonia, e comentou que o mercado argentino amadureceu muito, inclusive com canais pagos conquistando mais audiência do que os canais abertos. "Essa é uma tendência que prevalece", disse Moltini.
