Curta! e Curta!On têm programação especial para os 100 anos da Semana de 22

Há 100 anos, entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, São Paulo recebia a Semana de Arte Moderna, unindo diversos representantes da arte brasileira do início do século XX. No Theatro Municipal de São Paulo, pintores, escritores, escultores e músicos se apresentaram e debateram sobre a necessidade de uma renovação artística. Na época, foram fortemente vaiados e criou-se uma polêmica, mas não se imaginava que a iniciativa seria um divisor de águas nas artes e que alguns participantes se tornariam artistas consagrados. Para celebrar a data e seus integrantes, o Curta! e o Curta!On – Clube de Documentários exibem uma programação especial.

Seis atrações sobre grandes nomes do modernismo foram reunidas numa maratona que será exibida no canal Curta! no domingo, dia 13 de fevereiro, a partir das 13h. Com sinal aberto até fim de fevereiro, a programação pode ser assistida  gratuitamente na internet, no site do canal. No mesmo dia, às 17h45, vai ao ar o programa "Revista Curta!", com entrevistas especiais sobre o tema. Entre os entrevistados, o cineasta Marcelo Machado – que vem preparando um documentário sobre a Semana de Arte Moderna, exclusivamente para o Curta! – e a jornalista e doutora em musicologia, Camila Frésca. O "Revista Curta!" será reexibido nos intervalos da programação do canal.  

No streaming, a pastaEspecial Semana de 22 do Curta!On está disponível no NOW e na internet, através do Tamandua.TV. Com nove produções, os homenageados são: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti,  Mário de Andrade,  Oswald de Andrade e Heitor Villa-Lobos. As duas primeiras, os maiores nomes da pintura modernista no Brasil; Mário e Oswald, a semente de uma revolução literária; Graça Aranha, escritor e diplomata – e forte apoiador do movimento -, que ajudou a organizar a Semana de 22, onde apresentou o texto "A Emoção Estética da Arte Moderna", defendendo a total renovação da arte. Já o maestro Villa-Lobos, com sua apresentação no evento, trouxe elementos do cancioneiro popular e do repertório indígena, rompendo com tradições europeias na música erudita.

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