TV Everywhere e OTT são temas do 8º Fórum Internacional de Inovação de Televisão

Nesta quinta-feira, 8, a programação do Festival Internacional de Televisão foi pautada por dois temas: TV Everywhere e serviços Over-the-top (OTT).

Luís Olivalves, diretor de novos negócios da ESPN, apresentou as estratégias dos canais do grupo neste sentido, dando destaque para o Watch ESPN. Ressaltando que a estratégia do grupo para 2013 é predominantemente digital – envolvendo vídeo, mobile e social media – o executivo apresentou dados do mercado para mostrar a importância de se estar presente em todos os meios. "A TV nos novos dispositivos precisa ser e oferecer mais do que simplesmente assistir aos vídeos", afirmou.

Dando continuidade ao encontro, o gerente de marketing do Telecine Play, Sóvero Pereira, também apresentou o produto de TV Everywhere do Grupo Telecine: o Telecine Play. Sem custo adicional para os clientes, o produto conta com um acervo de 1500 títulos, e oferece a possibilidade de ser acessado em qualquer dispositivo móvel. "A grade de programação é uma limitação que pode e deve ser superada", afirmou o executivo, complementando dizendo que o consumidor está cada vez mais multiplataforma.

O evento também contou com a presença de dois convidados estrangeiros: Seth Shapiro e Michael Dube. O primeiro, CEO da New Amsterdam Media e professor da UCLA, fez uma breve apresentação sobre a história da televisão nos Estados Unidos até chegar aos dias atuais, onde apontou a second screen como principal tendência para um futuro próximo. Já Dube, gerente de sistemas integrados e operações da HBO, discorreu sobre os acordos de distribuição de televisão a partir do modelo OTT do grupo, o HBO Go.

Finalizando o Fórum, o presidente da Oi TV, Ariel Dascal, juntou-se ao diretor da Nextvision, Ricardo Miranda, para um último encontro. Além de anunciar o novo serviço de IPTV da operadora, o executivo mostrou vários dados para analisar o momento atual da TV por assinatura no Brasil. O profissional afirmou que, apesar do bom momento vivido, ainda existe uma subpenetração da TV por assinatura no País (chegando a 25% dos lares), e apontou que o mercado ainda tem muito para avançar. Miranda complementou, dizendo que além de o Brasil estar passando por um momento de fomento da indústria de produção – com a lei 12.485/2011 -, ainda passa por um momento de transição com todas as novas maneiras de se transmitir, garantindo novas oportunidades para o mercado.

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