Conselho Curador aprova plano de trabalho para 2015

O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) aprovou o Plano de Trabalho para 2015 por unanimidade. O Plano traz alguns dos objetivos estratégicos estabelecidos pela empresa em seu planejamento para os próximos sete anos. As metas geraram 158 projetos operacionais, a serem executados ainda em 2015.

Antes da 54ª Reunião Ordinária, as câmaras temáticas também se encontraram para discutir o Plano, pela manhã. As conselheiras Ana Veloso, Ima Vieira e Evelin Maciel, coordenadoras das câmaras de Jornalismo e Plataformas; Programação e Plataformas; e Planejamento e Processos Produtivos, respectivamente, ficaram responsáveis por relatar as discussões.

A vice-presidenta do colegiado, Rita Freire, comemorou o compromisso de fortalecimento do quadro de jornalismo participativo "Outro Olhar". Ressaltou, porém, que, apesar do acréscimo de informações sobre as definições de produção própria e coprodução em memorando enviado pela Diretoria, ainda não era possível identificar o que, de fato era produzido pela equipe da EBC (umas vez que a produção própria é aquela em que a EBC possui todos os direitos sobre a obra, podendo ser produzida internamente ou externamente).

Ainda sobre a programação da TV Brasil, Eliane Gonçalves cobrou transparência sobre os custos de produção. A conselheira questionou por que programas realizados por equipe externa, usando a estrutura da EBC, chegam a custar o triplo do valor destinado a produções próprias produzidas na casa, como o "Caminhos da Reportagem".

Ima Vieira apontou que plano traz muitos objetivos definidos como estratégicos e que falta detalhamento de alguns objetivos.

Ana Veloso destacou a importância do plano apresentar planejamento mais explícito para a Agência Brasil, apontando que a EBC precisa deixar claro a diferença entre a Agência e o Portal da empresa. Segundo ela, a estratégia da empresa para a ampliação do jornalismo colaborativo nas coberturas da casa e para o estreitamento das relações com a Rede Nacional de Comunicação Pública não foi explicitada.

A conselheira cobrou, ainda, planos para a supervisão do acesso da TV Brasil via TV por assinatura, mais informações sobre a dimensão internacional da EBC, especialmente em relação à parceria com agências internacionais, e mais detalhamento da política de acessibilidade.

Evelin Maciel pontuou a falta de detalhamento sobre o projeto de aumento da distribuição de conteúdos da EBC, destacando que a previsão de aumento de investimento é de apenas 6%. A conselheira lembrou que o relatório da Ouvidoria, apresentado nesta mesma reunião, revelava que a maioria das reclamações recebidas pelo órgão refere-se à má qualidade do sinal da TV Brasil.

Para aprovação do Plano, além das demandas apresentadas pelos conselheiros, foi pedido o acréscimo de informações sobre o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Comunicação Pública e a política de acervo da casa.

Com informações da Secretaria Executiva do Conselho Curador

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