Spcine cumprirá meta de investimento em produção de TV, diz Mauricio Ramos

Mauricio Ramos

Segundo o presidente da Spcine, Mauricio Andrade Ramos, a empresa não conseguiu cumprir a meta de investimento em projetos de TV em seus primeiros anos, mas isso será corrigido em breve. A proposta inicial era que um terço dos investimentos fossem em TV, o mesmo valor em filmes de grande lançamento e também um terço em filmes de médio e pequeno lançamento.

Durante o Riocontentmarket, que acontece nesta semana no Rio de Janeiro, Ramos disse que o investimento em TV ficou comprometido, num primeiro momento, por que a empresa não contou com o capital previsto em seu lançamento. A Spcine deveria ter recebido investimento da prefeitura e do governo do estado de São Paulo, mas o governo estadual acabou não realizando o investimento. A solução encontrada foi buscar um investimento conjunto com o Fundo Setorial do Audiovisual em um edital conjunto, o que também não se concretizou. Segundo presidente da Spcine, ainda é necessário equalizar as regras para que a empresa pública possa ter uma forma de retorno do investimento.

"Com o descongelamento do capital ou a entrada da verba do estado, o compromisso será saudado", disse Ramos. Segundo ele, a atual gestão municipal está negociando o investimento do governo estadual. "Não digo que já está quente, mas está evoluindo. Esse recurso seria muito importante para expandir nossos horizontes", disse.

A prefeitura cortou o orçamento geral em 25% e os investimentos em 100%, o que vale para a Spcine. Por isso, o investimento em novos editais está congelado. Segundo Ramos, já há um compromisso em liberar esse investimento.

Investimento vs. fomento

Segundo Ramos, está decidido na atual gestão que os investimentos em filmes de grande lançamento, bem como em projetos de TV, se dará através do capital social da Spcine. No entanto, o investimento em filmes de médio e pequeno lançamento se dará com recursos da Secretaria de Cultura, mas operacionalizado pela Spcine, que confere mais agilidade ao processo. "Somos uma empresa. Precisamos investir no que tem possibilidade de retorno", explica.

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