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Disney e WBD firmam acordo para oferecer aos consumidores pacote de streaming

(Foto: Reprodução / Montagem Tela Viva)

The Walt Disney Company e Warner Bros. Discovery anunciaram um acordo inédito: um pacote que ofertará assinaturas dos streamings Disney+, Hulu e Max por um valor único. Por enquanto, a novidade será comercializada apenas nos Estados Unidos, e não há confirmação de que ela seja replicada em outros territórios. 

No mercado internacional, a parceria está sendo considerada como o primeiro pacote conjunto entre plataformas que estão entre as Top 5 do streaming global. Essas plataformas já fizeram outros acordos de comercialização – com o Prime Video, por exemplo, que comercializa outros serviços dentro do Prime Video Channels – mas nesse formato, a aliança é inovadora. A própria Disney sempre se mostrou reticente ao firmar acordos com outras plataformas. No Brasil, a única empresa com a qual ela se associou foi o Globoplay que, na chegada do Disney+ ao País, lançou um combo promocional com os dois serviços. 

Em comunicado, a Disney e a WBD afirmaram que o novo pacote proporcionará aos consumidores “o melhor valor de entretenimento e uma seleção de conteúdo sem precedentes”. A oferta reunirá grandes marcas sob o mesmo guarda-chuva, como Disney, Warner Bros., Discovery, HBO, Pixar, Marvel, Searchlight, ABC, CNN, DC, Food Network, FX e HGTV. O pacote poderá ser contratado via Disney+, Hulu ou Max e contará com duas versões disponíveis, com ou sem anúncios publicitários. Os preços ainda não foram informados. A novidade será lançada oficialmente no verão do hemisfério norte (entre o final de junho e setembro). 

O acordo das plataformas pode amenizar uma das principais criticas atuais dos consumidores de streaming, que é a “bagunça” na hora de gerenciar os serviços, que normalmente possuem login e senha específicos para cada um, assim como valores e métodos de pagamento. Financeiramente falando, a assinatura em “pacote” também deve ser benéfica ao usuário, que pagará um valor mais baixo pelo combo do que pagaria pelas assinaturas individuais. Mesmo com valores mais baixos, o número de assinantes deve crescer e, por isso, dar lucro aos grupos de mídia envolvidos. 

No entanto, é inevitável pensar se a estratégia das plataformas não remete a um modelo bastante conhecido do grande público: a Pay TV, que oferece aos consumidores pacotes com um determinado número de canais por um valor fechado. Quanto mais canais, mais alto o preço. Com o passar dos anos, o público passou a reclamar cada vez mais que estava pagando por canais que nem sequer assistia. Resta saber se o mesmo não vai acontecer nesse novo universo de “pacotões” de plataformas de streaming. 

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