Entre os conteúdos ainda inéditos da Globoplay elencados no evento da Globosat nesta quinta, 10, estava a série documental “Caso Evandro”. Produzida pela Glaz, a série aborda um crime real que aconteceu em abril de 1992, na cidade de Guaratuba, litoral paranaense, quando o menino Evandro, de seis anos, desapareceu. Poucos dias depois o seu corpo foi encontrado sem as mãos, cabelos e vísceras. A suspeita foi de que o menino havia sido sacrificado num ritual satânico. Essa morte acabou por aumentar o medo de pais por todo o estado do Paraná, que enfrentava naquele momento um surto de crianças desaparecidas. Em julho de 1992, sete pessoas foram presas em Guaratuba e confessaram que usaram o garoto em um ritual macabro – mas o caso estava longe de ser encerrado. A direção será de Aly Muritiba (de “Ferrugem”). Segundo Mayra Lucas, CEO da Glaz, a previsão é que a série, com oito episódios de 50 minutos, esteja pronta em julho de 2020.
A história foi veiculada pelo “Projeto Humanos”, do professor Ivan Mizanzuk, primeiro podcast brasileiro a contar casos criminais reais. O projeto segue o modelo do “Serial”, podcast americano de sucesso mundial que aposta no formato de storytelling para narrar em áudio histórias de crimes que marcaram a história. O “Caso Evandro” é o tema da quarta temporada do Projeto Humanos. Os primeiros seis episódios foram ao ar em 2018 e, em fevereiro de 2019, uma nova leva de 20 episódios começou a ser veiculada. O conteúdo está disponível em diferentes plataformas, como iTunes, Spotify, Deezer e Soundcloud, além do site do Projeto.
A Glaz, responsável por séries como “Cine Holliúdy”, com a Globo, e a animação “Irmão do Jorel”, com o Cartoon Network, adquiriu os direitos do podcast. De acordo com Mayra, o podcast já contabiliza 12 milhões de impressões.