A Claro apresentou receita líquida de R$ 10,554 bilhões no segundo trimestre de 2022. O valor representa uma alta de 7,6% em um ano, de acordo com os resultados divulgados na noite desta terça, 12.
Nos serviços fixos residenciais, a operadora destaca a expansão de sua rede FTTH – Fiber To The Home e a estratégia de posicionar-se na TV por assinatura como "tendo a maior oferta de conteúdo disponível, para ser consumido a qualquer hora e em qualquer lugar". No segundo trimestre de 2022, o serviços de banda larga FTTH chegou a 24 novas cidades, o que significa mais de 489 mil homes passed (HPs). Além disso, a tecnologia foi ampliada em outras 11 cidades onde a Claro já contava com a rede HFC, totalizando 252 cidades com presença FTTH e um total de 4,2 milhões de HPs. Na soma das redes HFC e FTTH, a operadora fechou o período com um total de 36,8 milhões de HPs.
Em TV por assinatura, a operadora lembra que segue na liderança, com 42,9% de participação. Como parte da estratégia para o serviço, a Claro anunciou no período o lançamento do Claro tv+, plataforma que combina conteúdos por meio de aplicativo (Claro tv+ App), streaming box (Claro tv+ box) e TV a cabo (Claro tv+ 4K). "Nossa plataforma de VOD continua sendo líder no mercado brasileiro, atingindo 92 mil títulos e mais de 85 milhões de streamings no 2T22", pontua a empresa.
Apesar dos esforços em fibra e TV paga, no segmento fixo a receita da Claro caiu 2,5%, fechando o trimestre com R$ 4,988 bilhões.
Com a aquisição de ativos da Oi, a Claro apresentou crescimento de 20,5% na receita líquida de serviços móveis, chegando a R$ 5,138 bilhões. O Ebitda da Claro ficou em R$ 4,356 bilhões no segundo trimestre de 2022, o que significa uma alta de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda repetiu o número do segundo trimestre do ano passado, no patamar de 41,3%.