Modelos de programação e distribuição tradicionais não sobreviverão sozinhos, aponta CBS

Os modelos de programação e distribuição de conteúdo tradicionais estão defasados e não têm chances de se manter no futuro. Essa é a conclusão de um debate no NAB Show, evento dos radiodifusores dos Estados Unidos que acontece esta semana, em Las Vegas. O problema é que os novos modelos movimentam menos recursos para manter toda a cadeia – da produção à distribuição. Os serviços over-the-top estão presentes em 40% dos lares. Um terço do consumo de conteúdo em vídeo é através da Internet. Segundo Brett Sappington, da Parks Associates, há uma mudança evidente no hábito de consumo do consumidor que se reflete na remuneração da indústria. "Nós já estamos acompanhando a mudança de 'eyeballs' para o vídeo online e isso começa a ser uma mudança nas receitas", disse.

Marc DeBevoise, da CBS Interactive, deixa claro que a migração para os novos modelos de programação e distribuição não é exclusivo aos entrantes na indústria. HBO e a próprias CBS, por exemplo, vêm seguindo os passos da Neflix, mas com uma bagagem maior no acervo e no conhecimento da audiência. Segundo ele, dar aos consumidores acesso ao conteúdo ao vivo e gravado em plataformas móveis era o passo natural par um grupo como a CBS, seguindo a evolução tecnológica e a popularização dos dispositivos conectados. Não se trata mais do modelo multiplataforma, mas de uma "plataforma multi-modelo", capaz de abrigar diferentes modelos de distribuição e de negócios.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui