Premiados no Festival É Tudo Verdade em 2020 são indicados ao Oscar

O vencedor da Competição Internacional do É Tudo Verdade 2020, "Colectiv" (foto), de Alexander Nanau, foi indicado ao Oscar 2021 de Melhor Documentário e de Filme Estrangeiro. "O Agente Duplo", de Maite Alberdi, que recebeu em 2020 uma Menção Honrosa do júri do festival, foi também indicado a Melhor Documentário. Concorrem também na categoria "CripCamp: Revolução pela Inclusão" (de Pippa Ehrlich, Craig Foster e James Ree) e "Time" (de Garrett Bradley, Lauren Domino e Kellen Quinn). "As indicações são um justo reconhecimento à excelência dos filmes de Nanau e Alberdi, uma prova do aprimoramento e internacionalização do processo de seleção da Academia e uma honrosa chancela ao radar do É Tudo Verdade", comenta Amir Labaki, diretor-fundador do festival.

Um olhar firme sobre o impacto do melhor do jornalismo investigativo, "Colectiv" começa sua premissa em 2015, após um incêndio na boate homônima em Bucareste, que matou 27 pessoas e feriu 180. Mais tarde, outras vítimas morreram nos hospitais. Quando um médico vaza informações, um grupo de jornalistas começa a revelar uma imensa fraude no sistema de saúde. Um novo ministro é nomeado e oferece a eles acesso sem precedentes aos bastidores de seus esforços para reformar um sistema corrupto. 

Em "O Agente Duplo", o idoso Sergio é convidado por um detetive particular a se infiltrar em um asilo, onde um residente possivelmente está sofrendo maus-tratos. Mas, aos 83 anos e sem ser nenhum 007, Sergio não é exatamente habilidoso com novas tecnologias e técnicas de espionagem. Uma fina combinação entre documentário e filme de espião, esta é uma reflexão particular sobre compaixão e solidão.

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