Tanto a TV Cidade quanto diversos outros grupos que contam com financiamento externo para suas futuras operações ouviram de seus investidores que uma situação indefinida dificultaria muito as negociações. Os estrangeiros não querem arriscar gastos no país sem a certeza de que estarão operando. O que se sabe é que a maior parte dos acordos de fornecimento de programação, equipamentos e construção de redes, acertados apenas informalmente até agora, serão consolidados assim que o processo for retomado. Isso demandará dinheiro e o risco de se perder estes investimentos é grande caso o processo de licitação seja abortado pela Justiça Federal. Assim, mesmo que continue tentando derrubar a restrição à propriedade cruzada, item do edital considerado ilegal pelo consórcio, a TV Cidade buscará formas de evitar que as ações que move na Justiça Federal possam resultar no futuro cancelamento do processo.