Brasileiros levam filmes para Cannes

A indústria audiovisual brasileira marca presença na 60ª edição do Festival de Filmes de Cannes, que acontece entre os dias 16 e 27 de maio, na França. Participam do evento 36 empresas brasileiras ? entre produtoras e agentes de vendas ? com 29 filmes e 36 projetos a serem negociados e apresentados.
A previsão inicial do Programa Cinema do Brasil é que o País fature US$ 500 mil com negócios feitos diretamente no evento. A estimativa para os próximos 12 meses de negócios gerados a partir do festival é de US$ 1 milhão.
Entre os filmes brasileiros a serem exibidos no festival nas mostras não-competitivas (não há brasileiros na competição oficial) estão os curtas-metragens ?Um Ramo?, de Juliana Rojas e Marco Dutra; ?Saliva?, de Esmir Filho; e ?Sabá?, de Thereza Menezes e Gregório Graziosi; e os longas ?Via Láctea?, de Lina Chamie; ?Mutum?, de Sandra Kogut; e ?O Banheiro do Papa?, uma co-produção entre a brasileira O2 Filmes, a uruguaia Chaya Films e a francesa Laroux Films, com direção de Enrique Fernández e Cesar Charlone.
?A Casa de Alice?, de Chico Teixeira, será exibido no Pavillon des Cinemas du Sud; e ?Limite?, de Mário Peixoto, na seção Cannes Classics.
Haverá ainda a exibição de um curta de Walter Salles na seção Chacun Sun Cinema (Cada um com seu cinema), para a qual 35 cineastas foram convidados a realizar curtas de até três minutos com o tema ?a experiência de ir ao cinema?. O brasileiro Vicente Ferraz também está presente no festival. Ele foi o autor de um dos seis episódios do ?Olhar o Estado do Mundo?, filme produzido pela Fundação Gulbenkian, de Portugal, que faz parte da Quinzena dos Realizadores.
?The Last 15?, de Antonio Campos, brasileiro que vive nos Estados Unidos, aparece na competição oficial de curtas.

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