A distribuidora O2 Play, a Raccord Produções e o Telecine preparam para este final de semana a estreia de “Correndo Atrás”, marcando as comemorações do Dia do Cinema Brasileiro. O filme, dirigido por Jeferson De, que também assina o roteiro com Helio de la Peña, terá duas exibições: no sábado, dia 19, às 22h, no Telecine Premium, e ainda no domingo, dia 20, às 20h, no Telecine Pipoca. O filme estará disponível em streaming a partir de sábado, 19, no Telecine Play, para assinantes do serviço.
Com um elenco e equipe essencialmente negros como Ailton Graça, Juliana Alves, Lázaro Ramos, Juan Paiva, Helio de La Peña, Teka Romualdo, Francisco Gaspar, Rocco Pitanga, Tonico Pereira e Lellê, o filme ainda conta com Antonio Pitanga em uma participação especial. A direção e produção musical são do rapper BNegão. O diretor de fotografia, Cristiano Conceição, assinou seu primeiro trabalho, depois de acumular experiência como assistente de fotografia em “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite” e “Bróder”, entre outros.
Coprodução com a Globo Filmes, Rio Filme, Telecine e Canal Brasil e com produção associada da La Peña Redatores e Buda Filmes, o longa-metragem já foi exibido em festivais de mais de oito países, incluindo o Festival de Roma, na Itália, e o Festival do Rio, um dos mais tradicionais do Brasil.
“Correndo Atrás” conta a história de Paulo Ventania, interpretado por Ailton Graça, um morador do subúrbio do Rio de Janeiro que enxerga no agenciamento de jogadores de futebol uma saída para seus problemas financeiros. Ele encontra Glanderson, interpretado por Juan Paiva, jovem jogador que, em função de uma deficiência física, não possui dois dedos e joga de forma particularmente brilhante. A comédia mostra a empreitada dos dois em busca do sucesso. Filmada em Muriaé, no interior de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, o filme é baseado no livro de Helio de La Peña, “Vai na bola, Glanderson”, lançado pela Editora Companhia das Letras em 2006. “Correndo Atrás” é o segundo longa-metragem do cineasta Jeferson De, reconhecido por seu trabalho anterior, “Bróder”, exibido na mostra competitiva do 60º Festival de Berlim. De é também o autor do Dogma Feijoada, manifesto de 2000 para promover a produção cinematográfica negra no Brasil, e traz como marca a crítica racial.
