Apro adere a movimento internacional contra concorrências predatórias

A Apro – Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais aderiu ao movimento encabeçado pelas entidades APA (Advertising Producers Association), do Reino Unido, AICP (The Association of Independent Commercial Producers) e CFP-E (European Federation for Commercial Film Producers) contra concorrências predatórias. De acordo com as associações, são predatórios os processos de escolha com participação de produtoras in house vinculadas aos grandes grupos e às redes das agências que promovem a concorrência.

Além dos EUA e Reino Unido, já assinaram Suécia, Suíça, Turquia, Alemanha, França Dinamarca, Irlanda, Espanha, Grécia, Lituânia, Áustria, Sérvia e República Tcheca.

Segundo a Apro, o CENP (Conselho Executivo das Normas Padrão) proíbe a produção audiovisual in house, quando houver mídia, operando como agência e produtora. Além disso, a produção audiovisual no Brasil deve ser produzida por empresa legalmente constituída e com registro na Ancine.

O pleito das entidades é que se assegure que nenhuma informação aberta pelas produtoras durante os processos seja aproveitada pela empresa do próprio grupo, o que na prática é impossível de ser garantido, uma vez que as ideias criativas e a metodologia acabam sendo incorporadas nas próprias propostas.

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