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“A Última Floresta” terá sessões ao ar livre na edição Summer Special do 71º Festival de Berlim

O filme “A Última Floresta” terá sessões presenciais ao ar livre no 71º Festival de Berlim, na Alemanha, com a presença do diretor Luiz Bolognesi (“Ex-Pajé”). A edição Summer Special acontece de 9 a 20 de junho, em 16 espaços ao ar livre. A primeira fase ocorreu em março, em formato virtual. “A Última Floresta” será exibido nos dias 19 e 20 de junho no Freiluftkino Hasenheide e Atelier Gardens Open Air Cinema, respectivamente. O roteiro do longa é assinado por Bolognesi e pelo líder político yanomami Davi Kopenawa. Em um momento em que as etnias yanomami e munduruku sofrem com ataques do garimpo, o filme denuncia violações aos direitos indígenas.  

A obra acaba de conquistar o prêmio de Melhor Filme no 18º Seoul Eco Film Festival, na Coreia do Sul. Seguindo a carreira por festivais, o filme foi exibido no DocsBarcelona – Festival Internacional de Documentários, na Espanha, em maio, no Wairoa Maori Film Festival, na Nova Zelândia, e no Biografilm Festival, na Itália, em junho. No Brasil, teve sessões no Festival Pachamama em maio e em junho, no Festival Internacional Imagem dos Povos e na Mostra Ecofalante de Cinema, durante a Semana do Meio Ambiente.  

O documentário teve sua estreia mundial no 71º Festival de Berlim, sendo o único filme brasileiro presente na mostra Panorama. Em 2018, o premiado “Ex-Pajé” esteve na mesma seleção do evento. A primeira sessão no Brasil ocorreu no 26º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários 2021. O longa também foi exibido nos festivais Visions du Réel, na Suíça, e no Hot Docs, no Canadá. 

“A Última Floresta” retrata o cotidiano de um grupo Yanomami isolado, que vive em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela há mais de mil anos. O xamã Davi Kopenawa Yanomami busca proteger as tradições de sua comunidade e contá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu. Enquanto Kopenawa tenta manter vivos os espíritos da floresta, ele e os demais indígenas lutam para que a lei seja cumprida e os invasores do garimpo retirados do território legalmente demarcado. Mais de 10 mil garimpeiros ilegais, que invadiram o local em 2020, derrubam a floresta, envenenam os rios e espalham Covid e outras doenças entre os indígenas.  

O filme é produzido pela Gullane (dos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane) e Buriti Filmes (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi), em associação com a Hutukara Associação Yanomami e o Instituto Socioambiental (ISA) e tem distribuição da Gullane. A estreia no Brasil está prevista para 2021.   

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