O Festival de Cannes anunciou nesta segunda-feira, dia 29 de abril, o júri que irá analisar e premiar filmes que tratam da diversidade sexual e de gênero selecionados para o evento, que acontece de 14 a 25 de maio, na França. Na edição anterior do festival, a Queer Palm foi atribuída ao filme “Monster”, de Hirokazu kore-eda, que fala sobre o amor e a amizade entre dois adolescentes. “Monster” também foi premiado com a Palma de Ouro de melhor roteiro.
A diretora Juliana Rojas foi convidada pelo evento para integrar o júri do Queer Palm após ser premiada em Berlim por “Cidade; Campo”. O longa, que tem estreia no Brasil agendada para o início do segundo semestre, ficou entre os três finalistas do Teddy Awards, que premia obras de temática LGBT, e desde março está fazendo carreira de festivais internacionais. Rojas terá como colegas de trabalho o cineasta e roteirista belga Lukas Dhont, que presidirá o grupo; o ator, diretor e drag queen francês, Hugo Bardin/Paloma; o jornalista britânico-palestino, Jad Salfiti; e a diretora e atriz francesa Sophie Letourneur.
“Cidade; Campo” é uma produção da Dezenove Som e Imagens com coprodução da Globo Filmes, Telecine, Spcine, Quanta, Canal Brasil, O2 Pós, Vitrine Filmes, Sutor Kolonko (Alemanha) e Good Fortune Films (França). O filme tem apoios da Ancine, Spcine, Fundo Setorial do Audiovisual e do Instituto Olga Rabinovich, via Projeto Paradiso, e seu lançamento nos cinemas será realizado pela distribuidora Vitrine Filmes.
O Queer Palm foi fundado em 2010 com o objetivo de destacar obras com temática LGBT selecionadas pelo Festival de Cannes para a competição e as mostras Um Certo Olhar, Semana da Crítica, Quinzena dos Realizadores e Acid – Associação para Difusão do Cinema Independente.
