DirecTV tem 60% dos custos em dólar

A DirecTV é um bom exemplo de operação com custos dolarizados. Segundo Leila Loria, principal executiva da operadora, perto de 60% da despesa total da empresa são negociados em dólares. Isto leva a um impacto direto sobre os resultados financeiros da operação. "Precisamos desdolarizar nossos custos", afirma Leila Loria, explicando que a saída é negociar principalmente com os fornecedores de programação. "Afinal, eles têm tanto interesse na manutenção do mercado brasileiro como nós. Se elevarmos os preços, cai a base de assinantes", completa.
Embora boa parte de seus custos seja dolarizada, a DirecTV se livrou de impactos ainda maiores ao antecipar, no final de 98, a compra de IRDs que fornece em regime de comodato aos assinantes do serviço. Até hoje, os produtos são importados do México, onde são fabricados pela Thomson. Segundo Douglas Duran, diretor financeiro da Tevecap, o estoque de IRDs da DirecTV deve ser suficiente para suprir as instalações de novos assinantes até junho. A Thomson, por sua vez, deve iniciar a fabricação de IRDs na Zona Franca de Manaus ainda no primeiro semestre deste ano, o que tornará a importação desnecessária. Segundo Duran, as operações de cabo e MMDS da TVA também contam com estoques de receptores.

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