Barreiras para oferta de serviços devem cair, diz presidente da BrT

Que o modelo de privatização das telecomunicações no Brasil foi bem-sucedido não há dúvidas, mas também é aceitável que deva ser revisto após dez anos de vigência, afinal o cenário do setor mudou muito. A discussão fez parte do seminário Política de (Tele)comunicações, nesta terça-feira, 19, em Brasília. O usuário que nasceu convergente não quer saber onde está, quer apenas a conveniência de ter o serviço, quer mobilidade, mesmo que esteja em casa. Para o presidente da Brasil Telecom, Ricardo Knoepfelmacher, a Anatel adotou uma postura ?correta e cautelosa? em ver como as forças de mercado têm se comportado. ?Por que não fazemos broadcast, mas só video on demand? Estas barreiras vão cair?, disse o executivo, postando-se como primeiro da fila a pedir licença única, se vier a existir.
Mas o diretor jurídico da Net Serviços, André Borges, mostrou indiferença em relação à licença única: ?Para mim, tanto faz. Estou em situação privilegiada por ter várias licenças.? Referia-se à TV por assinatura, banda larga e telefonia fixa. ?Para mim, a vida está boa do jeito que está.? Mas ele ressaltou que mudanças na regulamentação devem tomar cuidado para garantir a existência de concorrência e evitem a concentração de redes. Sua preocupação é como assegurar que os três serviços sejam competitivos.
?Noto mesmo que eles (Net) têm uma postura confortável e privilegiada?, respondeu Ricardo K. ?Tem que acabar com esses currais?, brincou.

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