Laboratório "Minha Vida Dá um Filme" está com inscrições abertas

Ana Luiza Beraba, produtora criativa e fundadora da WePlot (Foto: Divulgação)

O laboratório de histórias de vida "Minha Vida Dá um Filme", da WePlot, está com inscrições abertas. O projeto é voltado para mulheres que desejam contar suas histórias de vida em forma de ficção, mesmo que nunca tenham tido experiência prévia com a escrita profissional. 

Esta é a 3ª edição do laboratório online, mas a primeira em formato intensivo: serão realizados seis encontros, dos dias 16 a 27 de janeiro de 2024. Ao fim, as participantes terão sua história transformada em textos formatados para que possam, se quiserem, avançar no licenciamento de direitos autorais. O trabalho em tão pouco tempo é possível graças a um programa que combina técnicas de storytelling e escrita criativa com Metodologias Ágeis. "Não somos um curso de roteiro. Nosso objetivo é converter histórias de vida em propriedades intelectuais que ganham forma em materiais comumente pedidos por produtoras de cinema, editais, fundos de financiamento e festivais de roteiro", diz Ana Luiza Beraba, produtora criativa e fundadora da WePlot.

Além disso, as melhores histórias poderão ser convidadas para a Comunidade WePlot, grupo exclusivo que conta com oportunidades de ativação de suas histórias no mercado criativo brasileiro e latino-americano. A WePlot também expedirá certificados.

Mais de 100 mulheres, de oito países da América Latina, já participaram do "Minha Vida Dá um Filme". Na convocatória anterior, feita em parceria com o Instituto Goethe e com a JEVA (Associação de Mulheres Cineastas da Venezuela), foram recebidas cerca de 2000 inscrições. Chamou a atenção da produtora a quantidade de histórias sobre violência de gênero, mas também sobre jornadas motivacionais e de superação, o que o mercado está sempre buscando.

Embora as mulheres representem metade da população latino-americana, elas estão sub-representadas na produção audiovisual. O estudo Mujeres en la Industria Audiovisual, que reuniu dados recentes das indústrias audiovisuais de Argentina, Brasil, México e Uruguai, mostra que a proporção de mulheres argentinas autoras do roteiro de um filme esteve entre 20 e 25% na última década. No Brasil, essa participação mal chega a 35% e, no Uruguai, é de apenas 16%.

As inscrições já estão abertas e seguem com valor promocional até 31 de dezembro. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail weplotlab@gmail.com.

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