Nesta terça, 21, num dos seminários ocorridos durante a Natpe, que acontece esta semana em New Orleans, os conferencistas enumeraram suas expectativas para o mercado norte-americano neste ano. As previsões foram conservadoras e realistas e, em linhas gerais, os debatedores concordaram que o excesso de reality shows enfraquece o negócio de TV, por se tratar de atrações que, uma vez vistas, perdem a atratividade e não são mais passíveis de reapresentações.
Sem medo do PVR
De acordo com o chairman da Magna Global USA (gigante central de compra de mídia, ligada ao grupo Interpublic), Bill Cella, os anunciantes vão continuar a patrocinar produções cujo teor agregue valor às marcas, independentemente da plataforma que se use. Ele diz que não teme o efeito de tecnologias como PVR (personal video recorder), capaz de gravar atrações digitalmente fugindo dos intervalos comerciais. ?As pessoas são de fato apaixonadas pelo TiVo (uma das opções de PVR). Mas parte do horário nobre é também ocupado pelo noticiário local ao vivo. E as pessoas não estão gravando o noticiário para assistir em outro dia?, afirmou.
