No final de 2016, 71,5% dos domicílios com TV contavam com receptor de TV digital. Destes, 57,3% já recebiam o sinal de TV digital. Os dados foram apresentados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD divulgada nesta quarta, 21, pelo IBGE e que contemplou o quarto trimestre de 2016.
O levantamento apontou que a penetração da TV por assinatura era semelhante à da recepção de TV por antenas parabólicas. Os domicílios com recepção do sinal de televisão por antena parabólica correspondiam a 34,8% daqueles com televisão, enquanto a TV por assinatura estava em 33,7% dos domicílios com televisão no País. A presença das duas tecnologias de recepção nas regiões do Brasil era inversamente proporcional. A TV parabólica estava presente em 48,2% dos lares com TV na região Nordeste, enquanto apenas 18,4% tinham TV por assinatura. Já na região Sudeste 24,8% dos lares com TV contavam com recepção por parabólica e 44,8% contavam com o serviço de TV paga.
A pesquisa apontou ainda que o preço do serviço de televisão por assinatura foi o fator determinante mais frequente para não adquirir o serviço. Entre os domicílios sem TV por assinatura, 55,5% não o tinham por considerarem o serviço caro.
Os domicílios com televisão sem conversor para receber o sinal digital de televisão aberta que não recebiam sinal de televisão por antena parabólica e nem tinham serviço de televisão por assinatura eram 6,934 milhões, representando 10,3% dos domicílios com televisão.
Telas
O PNAD apontou ainda que somente 2,8% do total de 69,318 milhões de domicílios no País não possuíam aparelho de TV. A presença das televisões de tubo catódico ainda era elevada nos domicílios com televisão. Em 46,2% deles existia televisão de tubo, independentemente de haver, ou não, o aparelho de tela fina (LED, LCD ou plasma). Nos domicílios com televisão, a parcela daqueles que possuíam aparelho de tela fina foi de 66,8%. Em 13,0% dos domicílios com televisão havia os dois tipos, de tubo e tela fina.
No total de domicílios com televisão do País (67,375 milhões) existiam 102,633 milhões de televisões, das quais 63,4% eram de tela fina e 36,6%, de tubo. Em todas as Grandes Regiões houve predominância das televisões de tela fina.
