O Espro (Ensino Social Profissionalizante), entidade filantrópica que atua há mais de 40 anos na inserção de adolescentes e jovens em vulnerabilidade social no mundo do trabalho por meio da socio-aprendizagem, lança o primeiro Projeto de Formação para o Mundo do Trabalho (FMT) voltado ao mercado audiovisual.
A turma piloto conta com 30 adolescentes e jovens com idades entre 14 e 22 anos e acontece no Polo Real Parque do Espro, localizado na região do Morumbi. O curso é híbrido e aborda as técnicas, ferramentas e linguagens utilizadas para produção de conteúdo audiovisual, como a construção de um documentário. A carga horária é de 100 horas, com aulas teóricas e práticas online e presenciais, síncronas e assíncronas com a mediação de um instrutor, utilizando objetos de aprendizagem como vídeos, infográficos e apresentações. As aulas começaram no dia 9 de novembro e, ao todo, serão 25 encontros de quatro horas de duração.
Em um mundo em que as plataformas de streaming, como Twitch e YouTube; e a produção de conteúdo audiovisual nas redes sociais, como Instagram e Tik Tok, têm ganhado cada vez mais espaço entre os jovens e produtores de conteúdo, é natural que a busca por essa profissão seja cada vez maior. Neste contexto, o FMT Audiovisual tem como objetivo desenvolver o senso crítico dos jovens participantes a respeito do mundo do trabalho por meio da linguagem cinematográfica, mais precisamente do gênero documentário, além de ressaltar a importância da bagagem cultural para produção de conteúdo nos dias de hoje. Ao final do curso, os jovens, em grupos, produzirão mini documentários ou curta-metragens, que serão exibidos em uma mostra de filmes em 2023.
"O mercado de produção de conteúdo audiovisual é demandado desde o jornalismo até o entretenimento. Capacitar os jovens por meio do desafio de produzir um documentário real de forma colaborativa permitirá que entendam as características deste segmento que envolve desde a sensibilidade na captação das imagens até a precisão no controle de prazos e produção técnica.", afirma Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro.
