Para PwC, fomento das redes de banda larga passa por políticas de rede e conteúdos

Maurício Giusti, sócio da PriceWaterhouseCoopers, falou durante o seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado nesta quinta, 24, em Brasília pela Revista TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (CCom/UnB), sobre formas de expandir as redes de banda larga. Alguns elementos que, em outros cenários regulatórios, estão sendo utilizados para fomentar o surgimento destas redes, diz Maurício Giusti, passam pela vetorização da regulamentação, trabalhando com a perspectiva de competição intra-plataforma ou inter-plataformas. Novas redes são fundamentais quando se busca maior competição, diz Giusti. Um dos caminhos, diz ele, é coordenar investimentos com outras áreas, como estradas e linhas de energia para que se contemple redes de telecomunicações. Outro aspecto destacado pelo consultor é o da retirada de restrições aos entrantes e o uso eficiente das frequências. Ele lembrou ainda que qualquer política de expansão e regulação das redes de banda larga precisa pensar em educação, aplicações de governo eletrônico, incentivos de construção de redes e práticas voltadas para pequenas e médias empresas. Para ele, o Brasil segue alguns desses caminhos, mas é importante olhar mais para a experiência internacional.
Competição
Para João Maria de Oliveira, pesquisador da área de comunicações e TICs do Ipea, o Brasil sofre ainda com um problema crônico de concentração das redes e da competição no mercado de banda larga. "Esta concentração parece estar mudando muito pouco de ano para ano, mas a questão deve ser abordada porque a convergência de conteúdos não vai acontecer plenamente sem a competição entre as redes de telecom", diz ele, ressaltando que esse mercado da "convergência" gira perto de R$ 200 milhões por ano se contados todos os setores envolvidos.

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