Home video e concentração na pauta dos distribuidores

No segundo dia da Fiicav, que acontece esta semana em São Paulo, distribuidores de cinema e home video reuniram-se para discutir o setor. Entre as dificuldades para a distribuição independente de cinema no Brasil, Ugo Serrantino, da Art Films, citou a tendência dos filmes nacionais de maior bilhateria estarem nas mãos das majors, por conta do maior volume de recursos que as grandes distribuidoras internacionais conseguem levantar através do mecanismo do Artigo 3 da Lei do Audiovisual. Além disso, outro problema apontado por Serrantino foi a concentrção da bilheteria em poucos filmes, causando uma performance abaixo da esperada nos filmes médios. ?A queda de bilheteria do filme médio provoca um retardo na chagada das cópias no cinema de interior?, justificou.
Patrícia Kamitsuji, da Fox Film, levantou vários pontos importantes que afetam a distribuição thatrical. Mesmo com a maioria das salas de cinema do País localizadas nas regiões Sul e Sudeste (76%), a concentração das salas no Brasil não é tão grande como em outros países latino-americanos, o que torna necessário investir em várias capitais para a boa distribuição de um título. Patrícia lembrou ainda que número de salas vem crescendo no Brasil, embora o o público tenha diminuído no último ano. ?Há uma demanda por mais títulos?, diz. Além disso, ?os custos de distribuição crescem ano a ano, mas o preço do ingresso não acompanha?
Rodrigo Saturnino Braga, da Columba, aposta na construção de novos shoppings e na odernização dos já existentes parao crescimento da distribução no Brasil. Atualmente, existem 727 complexos exibidores no País, dos quais apenas 93 são multiplex.
O executivo da Columbia aposta na digitalização da exibição para o aumento da oferta de títulos no mercado. Segundo ele, a digitalização não cortaria o custo da publicidade na distrbuição dos filmes, mas a redução dos custos co o fim das cópias poderia incentivar o risco em uma volume maior de títulos.

DVDs e outros meios

Saturnino Braga lembrou ainda que 70% da receita líquida ds filmes atualmente vem da janela home video. A expectativa de crescimento neste setor é grande. Segundo Clayto Oliveira, da Warner, a penetração do DVD player no Brasil deve chegar a 36% até o final deste ano. Além disso, os distribuidores apostam em outros meios de disribuição para o usuário final. Wilon Feitosa, da Europa, aposta que até 2013, não haverá mais um suporta físico para a distribuição de vídeo. Segundo ele, as operadoras de telecom já procuram as distribuidoras para montar plataformas de distribuição de conteúdo em redes IP. ?Nós (a Europa) já fomos procurados pela Brasil Telecom?, afirmou.

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