Começa nesta segunda, 24, a segunda temporada do programa Dinheiro no Bolso, o único game show de educação financeira realizado no Brasil. Ao longo da série, 10 jovens participantes são submetidos a testes de raciocínio lógico e de estratégias de investimento e a cada semana um deles é eliminado. Depois de 10 episódios, o participante que obteve melhores resultados vence a competição e recebe 10.000 reais para investir na bolsa.
O programa é uma parceria entre a BM&FBovespa e o Canal Futura e poderá ser acompanhado todas às segundas-feiras, às 22h30 pelo canal, ou nas reprises, todas as sextas-feiras, às 16h35, e sábados, às 19h. O objetivo da série é estimular o consumo consciente e a responsabilidade de gestão de patrimônio entre os jovens. Para isso, todo episódio conta com a participação de especialistas em educação financeira, como Gustavo Cerbasi, André Novaes, Leonel Pereira, Mauro Calil e Conrado Navarro.
A ganhadora da última temporada, Débora Yuki Yoshimoto, de 19 anos, recomenda o programa a jovens que têm interesse no mercado financeiro ou que simplesmente querem aprender a manter uma boa relação com o dinheiro. “Desde quando eu comecei a participar do programa eu passei a ter uma visão de que é possível fazer o dinheiro trabalhar a seu favor. Hoje eu sei que eu tenho que sacrificar algumas coisas para poupar meu dinheiro, mas eu aprendi que você pode sacrificar menos se fizer o dinheiro trabalhar para você”, diz.
Em cada episódio é abordado um tema, como mercado de ações, dívidas pessoais, economia internacional, estratégias de investimentos pessoais e comportamento financeiro. Com a apresentação de vídeos, depoimento de especialistas e da própria experiência de vida dos jovens, ao final da série os telespectadores passam a ter noções básicas dos principais assuntos que fazem parte do universo da educação financeira, desde previdência privada e financiamentos, até investimentos em ações e empreendedorismo.
“Os jovens são muito imediatistas, apenas um a cada 10 amigos meus pensa no futuro. Eles querem gastar dinheiro com festas e roupas e não pensam que esse dinheiro pode ser usado para comprar ações e títulos do governo, que depois de um tempo podem trazer um retorno que permita comprar esse tipo de coisa e ainda manter um investimento”, diz Débora.
Jovens cada vez mais interessados na bolsa
Dados da BM&FBovespa mostram que os jovens estão se envolvendo mais com a bolsa. Entre janeiro e agosto deste ano, o número de investidores diretos entre 16 e 25 anos passou de 19.762 para 21.838.
E nos cursos promovidos pela bolsa, os jovens já representam a maioria dos participantes, de um total de 9.100 participantes, 5.400 têm entre 16 e 25 anos. Além disso, do início do ano até agosto, cerca de 20.000 estudantes de ensino médio e universitários visitaram a BM&FBovespa.
Priscila Yazbek, de Exame.com
