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Televisão é principal fonte de entretenimento para crianças, aponta Viacom

Assistir conteúdo de TV e vídeo é a principal atividade de entretenimento entre crianças de quatro a 11 anos. A conclusão está no estudo “Connected Kids”, publicado pelo canal Nickelodeon (Viacom) nesta quinta, 24. A programadora conduziu mil entrevistas online com crianças de dez países diferentes para entender seus hábitos de consumo em um universo multiplataforma.

Entre os entrevistados, 72% apontaram o consumo de TV e vídeo como uma das suas atividades favoritas. A opção lidera a lista, seguida por brincar dentro de casa (57%), brincar fora de casa (42%), desenhar (38%) e jogar vídeo games (38%).

Ainda de acordo com o estudo, o consumo de televisão entre crianças no Brasil está acima da média mundial. Entre os entrevistados brasileiros, 70% afirmaram assistir mais que duas horas de televisão por dia, em comparação com 51% entre entrevistados de todo o mundo.

O consumo de vídeo segue sendo uma atividade majoritariamente residencial para as crianças, com 94% dos entrevistados afirmando consumir televisão dentro de casa. O consumo móvel, no entanto, já registra números relevantes, com 26% dizendo consumir vídeo no carro e 16% em salas de espera.

A força da televisão

A televisão ainda é o principal dispositivo para consumo de conteúdo de vídeo entre as crianças, com 97% dos entrevistados dizendo utilizar a plataforma (67% sempre e 30% as vezes). Nesse caso, os resultados para o público brasileiro indicam uma preferência acima da média global, com 82% dos entrevistados dizendo utilizar o dispositivo “sempre”.

Atrás da TV na escala de adoção pelo público aparecem as Smart TVs, utilizadas por 91% dos entrevistados (52% sempre e 39% as vezes), e dispositivos de streaming na TV, utilizados por 88% dos entrevistados (29% sempre e 59% as vezes).

A TV foi apontada como o dispositivo mais fácil de utilizar por 64% dos entrevistados. Compartilhamento, confiabilidade e agilidade também foram características associadas ao dispositivo.

As Smat TVs, por sua vez, foram apontadas como o dispositivo preferido das crianças pelos seus pais. A plataforma também se destaca nas respostas das crianças como uma boa opção para consumo de conteúdo ao lado dos pais (60% no Brasil), seguida de perto pela TV tradicional (44% no Brasil).

A ascensão do tablet

Entre os dispositivos móveis, o tablet se destaca como a principal opção de consumo de conteúdo de vídeo entre as crianças, sendo adotada por 85% dos entrevistados brasileiros (38% sempre e 47% as vezes).

O dispositivo lidera o ranking de aparelhos que pertencem às crianças. Segundo o estudo, 63% das crianças brasileiras contam com um tablet próprio, valor acima da média global de 52%. O tablet aparece na frente dos consoles de videogame (43% no Brasil e 28% no mundo) e da própria televisão (34% no Brasil e 31% no mundo).

Ao contrário das Smart TVs e TVs, apontadas como opção para entretenimento familiar, o tablet é o dispositivo mais escolhido quando se trata de consumir vídeo individualmente (55% no Brasil e 42% no mundo).

Conteúdo

Escolhido por 98% dos entrevistados, o desenho animado foi apontado como conteúdo favorito das crianças, seguido por filmes (86%), filmes engraçados na internet (74%%), vídeo de música (67%) e séries (58%).

O estudo também mostrou que a grande maioria das crianças gosta de assistir o mesmo conteúdo repetidas vezes. Essa tendência é maior entre crianças de quatro a seis anos (92% no Brasil) que entre crianças de sete a onze anos (79%).

Presença 360°

Segundo Adriana Pascale, diretora de pesquisas da Nickelodeon, o estudo revela que a TV segue como a principal plataforma de consumo de vídeo entre as crianças, apesar da relevância crescente das plataformas móveis. “O que vemos é que a televisão segue como a principal plataforma. O tablet e demais plataformas online geralmente são utilizadas quando a criança não encontra o conteúdo na TV ou quando quer assistir repetições”, diz.

Para Jimmy Leroy, diretor de conteúdo do canal, esse novo cenário demanda que canais invistam em programação de qualidade e em “presença 360°”, com conteúdo disponível em todas as telas e ações que promovam engajamento com a marca no dia a dia das crianças. “O mais importante é ter produtos bons. Além disso, é preciso promover o engajamento do público, para que ele se identifique com ele em todas as plataformas”, diz.

Ele cita ações da Nickelodeon como o lançamento do app Nick, que possibilita o download de conteúdos de diversas marcas do canal, como Bob Esponja, Tony La Chef e Henry Danger. Segundo o diretor, o app já conta com mais de 100 mil download apenas duas semanas após seu lançamento. Ele também destaca o engajamento do público com a premiação anual Meus Prêmios Nick, que já conta com 130 milhões de votos online.

Metodologia

A Imaginária, empresa de pesquisas de mercado, conduziu entrevistas online com mil crianças de dez países: Brasil, México, Austrália, Malásia, Alemanha, Itália, Reino Unido, Filipinas, Holanda e França. Foram entrevistadas cem crianças de cada um dos países, sendo metade meninos e metade meninas. Além disso, 50% dos entrevistados tinham idade entre quatro e seis anos e os outros 50% entre sete e onze anos.

1 COMENTÁRIO

  1. Boa noite, Senhores (a):

    Meu nome é Selmo Machado Pereira e gostaria de informar a todos que acabei de lançar o livro: “STF, Criança E Cenas De Sexo E Violência Em Concessionária Pública De TV”, pela editora SARAIVA, que trata da ação(ADI 2404).
    Abaixo cito um pequeno comentário sobre o Livro:

    Em 6 de fevereiro de 2001, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2404, contra o artigo 254, do Estatuto da Criança e do Adolescente que classifica como infração administrativa a transmissão de programa de rádio ou televisão em horário diverso do autorizado pelo governo federal. No julgamento inicial da ação, quatros ministros foram unânimes em afirmar que: “As emissoras podem definir livremente sua programação de conteúdos inadequados para criança sem interferência do Estado e que em caso extremo basta que os pais desliguem a televisão”. O primeiro a votar nesse sentido foi o relator da ação, ministro Dias Toffoli, que foi acompanhado pelos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ayres Britto e em seguida em 30 de novembro de 2011, o julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa.

    1.1 A suspensão do julgamento da ação em 2011
    1.2 Ministros foram unânimes em dizer que não cabe ao Estado o controle do horário da programação de TV e que em caso extremo basta que os pais desliguem a televisão
    1.3 Ministro Luiz Fux afirma que o Estado não deve interferir no horário da programação de TV e nem exercer o papel de oráculo da moral
    1.4 Ministra Cármen Lúcia diz que o artigo 254 do ECA é uma verdadeira mordaça
    1.5 Ministro Ayres Britto entende que o Estado não está autorizado a tutelar ninguém, sobretudo no plano ético
    1.6 Principais pontos do relatório do voto do Ministro Dias Toffoli
    2.1 Relator da ONU é contra a ação e diz que o Estado tem obrigação de regular a proteção da infância
    2.2 Ministra Carmen Lúcia em outra ação de inconstitucionalidade afirma que Tratado Internacional permiti a censura prévia para proteção moral da infância
    2.3 Juíza Federal diz que ministro Dias Tofolli esqueceu de mencionar que existe o controle de conteúdo impróprio para criança na TV nos Estados Unidos.
    2.4 Procurador da República (MPF) diz que a televisão, por ser uma concessão de serviço público, deve ser fiscalizada pelo Estado
    2.5 Para o Ministro Dias Toffoli é o Estado e não o poder judiciário que pode proibir os horários não recomendados para criança na TV
    2.6 Ministério Público Federal e Advocacia Geral da União(AGU) são contra a ação de Inconstitucionalidade
    2.7 A Constituição Federal afirmar explicitamente que é dever do Estado proteger a criança e ao adolescente com absoluta prioridade
    3.1 Pesquisa aponta que 97% dos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes consideram muito importante a classificação indicativa de TV pelo Estado
    3.2 Estudos nos EUA comprovam que exposição de crianças a cenas de sexo e violência na TV causam sexualidade precoce e comportamento agressivo
    3.3 O Guia Prático de Classificação Indicativa para TV brasileira 3.4 Pesquisas indicam que o consumo de maconha faz mal a saúde
    3.5 Entidades assinaram manifesto em defesa da classificação Indicativa na televisão pelo Estado

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