A Elsys lançou a campanha do Elsys TV Livre, portfólio que agrega todas as ofertas de TV disponibilizadas pela companhia. O portfólio é apresentado como uma plataforma pela fabricante, com o intuito de simplificar o entendimento dos consumidores a respeito dos produtos e serviços disponíveis no mercado e sobre qual o melhor formato para cada público.
De acordo com Danilo Pacagnella, head de marketing da Elsys, o país está às vésperas de uma grande transformação com a migração dos sinais satelitais imposta pela tecnologia de dados móvel 5G, e há uma confusão sobre o que é a banda Ku, banda C, TV por assinatura, pós-pago, pré-pago, etc. Com a campanha, o objetivo é fazer com que o consumidor identifique o seu perfil de consumo e se sinta livre para escolher a melhor solução.
A Elsys conta com uma rede de 30 mil pontos de vendas homologados, dos quais 13 mil são parceiros dedicados aos produtos de TV por satélite. Mesmo esta rede, diz Pacagnella, está "muito perdida" e precisa de um apoio. O vídeo inicial da campanha lançado no Youtube contou com mais de 5 mil views em dois dias. A campanha contará com publicações nas redes sociais, vídeos educativos e lives para a disseminação de conteúdo.
Atualmente plataforma conta com equipamentos da TV por assinatura, com o Sky Pré-pago e o Sky Pós-pago; da TV aberta no satélite, com a linha Satmax; e streaming, com caixas baseadas no sistema Google TV. "A partir dessa plataforma, vamos disseminar conteúdo para que o consumidor entenda qual ´é a melhor solução para ele. Tem muita dúvida no mercado. Que a plataforma seja um ponto de informação", diz.
Satélite
Com a iminente necessidade de migração dos canais abertos da antiga banda C para a nova banda Ku, a fabricante vê uma oportunidade de ampliar ainda mais a sua participação na base instalada de receptores satelitais. "Entendemos que fornecemos entre 35% e 40% da base instalada de receptores entre as quatro gerações de equipamentos. Com a migração, queremos uma fatia ainda maior", diz o executivo da Elsys. Para isso, além da campanha junto ao consumidor e à rede de distribuição, a empresa investiu e uma nova fábrica em Manaus e um centro de distribuição em Jaguariúna (SP). "Queremos ter protagonismo nesta nova fase das parabólicas", diz Pacagnella.
De acordo com ele, o número aventado no mercado de 20 milhões de parabólicas em uso é inflado. No entanto, com o satélite digital na banda Ku, aposta num mercado potencial muito próximo deste montante. "Acredito que parte dos usuários do sinal terrestre também desejarão adotar a parabólica", diz, apostando no interesse por um volume maior de canais.