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Para Furukawa, entrada da PT na Oi deve acelerar adoção de FTTx

Somente será possível falar em massificação das redes FTTx no Brasil quando a Oi, maior operadora de telefonia fixa do país, entrar nesse negócio. Esta é a opinião de Nelson Saito, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Furukawa, para quem isso não deve demorar depois que a Portugal Telecom (PT) anunciou a entrada no capital da tele brasileira.
Segundo o executivo, que também representa o capítulo brasileiro do FTTH Council, a experiência da PT no programa português de ultrabandalarga – que pretende cobrir aquele país todo com conexão a 100 Mbps nos próximos dois a três anos – não tardará a ser vista no Brasil. "O próprio Zeinal Bava (presidente-executivo da PT) falou que deseja ver a ultrabandalarga replicada na Oi", diz. "E ultrabandalarga sem fibra óptica na rede de acesso não existe", acrescenta.
Segundo ele, o mercado de FTTx no Brasil ainda é muito incipiente e se restringe basicamente à Telefônica, com 400 mil home-passed e 1 mil assinantes. "Ao todo, a Telefônica tem 10 mil prédios com acesso a FTTx, mas está crescendo bastante, somente em 2010 foram 5,8 mil instalações fibradas", revela.
Ele revela também que as pequenas e médias operadoras de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) são grandes compradoras de fibras e estão oferecendo serviços de FTTx sobretudo para o setor corporativo e edifícios de alto padrão. "Das 20 operadoras para as quais a Furukawa fornece soluções ópticas, 14 contam com uma base de 2 mil a 20 mil assinantes somente", diz.
Para Saito, há alguns entraves que ainda impedem a adoção do FTTx no Brasil, como questões regulatórias e a ausência de concorrência. "Hoje, só não está investindo em rede puramente de fibra quem não tem estratégia, ou espera posição regulatória. A tecnologia está aí, claramente apresentada e não há mais embargos técnicos ou financeiros que impeçam a fibra de chegar até a ponta e adentrar os ambientes, beneficiando as operações e a população", diz.
2012: o ano da fibra
Saito acredita que a aprovação do PL 116 (antigo PL 29), que liberaria o ingresso das concessionárias de telefonia no mercado de TV por assinatura, surtirá efeito significativo nas vendas de soluções FTTx a partir de 2012 no Brasil. "O PL deve ser aprovado no primeiro semestre de 2011 e a partir do ano seguinte a demanda desse mercado começará a amadurecer", prevê.
Lançamentos
A Furukawa aproveitou sua participação no evento Futurecom, que acontece entre os dias 25 e 28 de outubro, para apresentar uma série de produtos para FTTx, com destaque para uma solução óptica passiva para conexões de rede local (LAN), que propõe aos mercados de ISPs e ao setor público o uso de redes ópticas passivas para transmissão de serviços em ultrabandalarga, com velocidades de 100 Mbps a 1 Gbps.

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