Programadores não querem reduzir custos

Do lado dos programadores o discurso é uníssono: todos se mostram dispostos a ouvir, conversar e encontrar soluções para os problemas das operadoras, desde que não se fale em redução de preços em dólar. Afinal, segundo os programadores, os custos são pagos em moeda norte-americana, a maior parte ainda não ganhou dinheiro no Brasil e muitos vêm perdendo receita. Vale lembrar que os programadores internacionais investiram nos seus canais para o Brasil, sempre baseados nas projeções de um mercado de 10 a 12 milhões de assinantes. "Vocês, brasileiros, precisam arrumar a casa", afirmou Jon Petrovich, presidente dos canais Turner para a América Latina, em entrevista à PAY-TV. Os programadores, que já estão vacinados com sucessivas crises (México, Ásia), de maneira geral não vêem a situação com olhos de pânico. Estão atendendo ao pedido dos operadores de "congelamento dos preços", por 90 ou 120 dias, até que o mercado ache seu ponto de equilíbrio cambial. Para os operadores, uma certeza: não é hora de renovação ou fechamento de novos contratos.

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