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Para Globo, digitalização passa pelo compartilhamento de infraestrutura

Raymundo Barros, diretor de engenharia da Globo

Segundo Raymundo Barros, diretor de tecnologia da TV Globo, a digitalização dos sinais de TV dos municípios menores, que não devem ter o sinal analógico desligado até o final do ano, passa pelo compartilhamento de infraestrutura. A solução proposta pela Globo já foi colocada em prática, em um projeto piloto realizado em parceria com a Abert em Tiradentes (MG).

Uma única antena pode contar com até seis transmissores instalados. A solução, chamada pelo engenheiro de “poste retransmissor” custaria, portanto, pouco mais de 1/6 do valor de digitalização individual, uma vez que site e antena são compartilhados. “Propomos que seja o modelo escalável para ‘enfrentar’ o ‘Brasil profundo'”, disse em entrevista durante o Congresso SET nesta terça, 28.

Outra realidade

Após o final da digitalização dos maiores municípios, restarão mais de 3,4 mil municípios, que abrigam 50 milhões de pessoas. Estas áreas, no entanto, representam menos de 30% do potencial de consumo do país, sendo difícil justificar o alto investimento na digitalização.

Os sinais analógicos na maior parte desses municípios chegou através da ação das prefeituras, que montaram as estações retransmissoras nas décadas de 1980 e 1990.

Segundo Barros, a ideia é que os “postes retransmissores” sigam nos sites cedidos pelas prefeituras. Questionado se o modelo seria de compartilhamento entre as emissoras ou se haveria uma empresa administrando a infraestrutura, Barros diz que o modelo de gestão está aberto. “A tecnologia e o desejo de colaborar estão presentes. Precisamos aprender a colaborar como as operadoras (móveis) aprenderam”, finalizou. Para a Globo, a governança do processo digitalização entre 2019 e 2023 deveria seguir com o Gired.

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