R$140 milhões serão destinados à digitalização do parque exibidor

O Ministério da Cultura, a Ancine e o BNDES anunciaram nesta quinta, 31, a criação de uma linha financeira do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA voltada para a digitalização das salas de cinema administradas por empresas brasileiras, no valor de R$ 140 milhões. Também foi anunciada outra ação, um apoio não-reembolsável de até R$ 6 milhões que será destinado à digitalização das salas de pequenos grupos exibidores. O evento de lançamento, que aconteceu no Rio de Janeiro, reuniu a ministra da Cultura, Marta Suplicy, o presidente da Ancine, Manoel Rangel, e o diretor do BNDES Julio Ramundo, além do presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas – FENEEC, Paulo Lui e do secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes.
A Ancine destaca que o processo de digitalização das salas de cinema já está adiantado no mundo inteiro, mas ainda há uma defasagem na América Latina e, em particular, no Brasil, onde apenas 30% das salas estão digitalizadas.
Os recursos da linha de crédito serão destinados à compra e instalação de projetores digitais e equipamentos acessórios. A linha de crédito ficará disponível por 24 meses, ou até o esgotamento dos recursos disponíveis, o que acontecer primeiro. A meta é digitalizar 1,4 mil salas em um prazo de 18 meses.
O BNDES será o agente financeiro responsável pelo enquadramento, análise e aprovação das propostas.

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