Daniel Mattos é o novo superintendente de Análise de Mercado da Ancine

Daniel Mattos é o novo superintendente de Análise de Mercado da Ancine. Ele atuou na Superintendência de Desenvolvimento Econômico da agência, sendo um dos responsáveis pela forma de seleção mais automatizada no Fundo Setorial do Audiovisual. Sua missão é ampliar o escopo da Superintendência de Análise de Mercado, tornando-a uma área de business intelligence da agência.

"A SAM já foi a área de acompanhamento de mercado. Esse escopo, de análise de mercado, é o que buscamos. Queremos que a Ancine trabalhe cada vez mais com decisões fundamentadas na análise de dados", disse em entrevista a este noticiário. "Que a SAM seja um subsídio para a avaliação de política pública, do macro ao operacional".

A ideia é ter uma plataforma, alimentada com dados internos e externos (da gestão interna e atividades do mercado), para ampliar conhecimento do ambiente regulado. "Queremos fazer a integração do conjunto de dados de forma a fortalecer a qualidade e quantidade. Vamos atuar de forma cada vez mais integrada às demais áreas da Ancine, que cuidam de diversas atividades especializadas. Por outro lado, buscar mais informações e dados fora da agência, como, por exemplo, em outras instituições governamentais. Com isso, esperamos construir um conjunto de data sets que permita diagnósticos mais precisos".

Segundo Mattos, vídeo sob demanda e games são dois mercados em que existem menos informação disponíveis, uma vez que são novos como territórios de regulação pela agência. "A partir do momento em que a gente passa a se relacionar com esses setores, passamos a ter um fluxo de informações. Também vamos continuar buscando informações e pesquisas sobre esses setores fora da agência que sejam confiáveis sobre estes dois setores", explica.

Ele lembra que desde 2016 um Decreto Federal padroniza como devem ser abertos os dados governamentais. Segundo ele, está em andamento na Ancine a criação de uma plataforma com a organização dos bancos de dados, de forma a permitir a abertura dos dados para o público externo. "Alguém de fora deve poder fazer seus próprios testes e chegar às suas conclusões. Para isso, as bases precisam estar disponibilizadas. Se os dados estão bem estruturados e organizados, com todos os links necessários para conectar diferentes bases, possibilitamos um diálogo entre o público externo e os processos internos", diz. Com isso, a agência pode ser provocada por uma conclusão que venha da sociedade, da academia, do mercado. "É natural concluir que a chance de alguém de fora ver questões relevantes que não pudemos ver é grande. São milhares de pessoas e aqui somos poucos. Passamos a ter uma dialética com o mercado, academia etc".

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