PT quer votar regulamentação do direito de resposta na Câmara

Em plenária promovida em conjunto com partidos aliados, centrais sindicais e movimentos sociais em São Paulo nesta terça-feira, dia 31 de março, o PT voltou a acusar a mídia de promover uma cobertura parcial do cenário político nacional, privilegiando denúncias de casos de corrupção que envolvam a legenda.

Em meio a declarações que acusavam os principais veículos nacionais de perseguição ao partido, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a bancada da legenda no congresso foi orientada a votar o projeto de lei que trata da regulamentação do direito de resposta. "É uma maneira de nos defendermos dos ataques enquanto a questão do monopólio dos veículos de comunicação não está regulamentada", disse. Ele também voltou a defender a regulação econômica da mídia, acusando os veículos de imprensa de monopolizar a informação.

O projeto que regulamenta o direito de resposta prevê que a pessoa física ou jurídica ofendida por uma matéria jornalística terá assegurado o direito de resposta gratuito e proporcional ocupando espaço equivalente ao da denúncia. A proposta foi aprovada pelo Senado em 2013, e encontra-se agora sob avaliação da Câmara.

Além do presidente do PT, participaram do evento o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente estadual do PT, Emídio de Souza; a cantora e deputada estadual Leci Brandão (PC do B); o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas; a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros; a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), Maria Izabel Azevedo Noronha, entre outros.

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