PPV é o novo serviço que mais atrai operadores

Os serviços de pay-per-view seguem, disparados, como aqueles mais cobiçados pelas operadoras nos EUA e também no Brasil. Rômulo Pontual, CTO e vice-presidente executivo da DirecTV Group, deixou claro que esse é o serviço que, de longe, mais gera receitas para os operadores de TV paga. Ele mostrou que no Brasil, por exemplo, 12% dos assinantes de DTH já compram pelo menos um evento pay-per-view por mês. Ele mecionou os números de venda de pacotes pay-per-view pela operadora até junho: 77 mil pacotes dos campeonatos regionais e 172 mil pacotes do Campeonato Brasileiro.
Ele ponderou em sua palestra, durante a ABTA 2005, que ainda é necessário aos operadores de TV paga reduzirem os custos de operação, investir em tecnologia e melhorar a identificação do consumidor. Em relação aos custos, Pontual considerou que o desafio é fazê-lo e ao mesmo tempo manter atualização tecnológica. "O set-top que no passado era caro e agora já chegou a um preço interessante não necessariamente tem mais os recursos que precisamos".
Elton Simões, diretor dos canais Premiere da Globosat, diz que não é verdadeiro dizer que apenas o pay-per-view, entre os novos serviços, seja o único a dar dinheiro. "É o único que dá dinheiro que estamos fazendo". Antônio Barreto, CEO da Digital Latin America, considera que os serviços de pay-per-view tendem a ficar com janelas cada vez mais próximas às janelas de exibição nos cinemas, e que o mercado latino americano começa a caminhar para a realidade dos serviços de vídeo on demand. "Mas essa é uma oportunidade que está sendo muito utilizada pelas teles como forma de oferecerem vídeo", lembra Roberto Shigueo Suzuki, responsável pela área de desenvolvimento de negócios e marketing da Motorola na América Latina.
Os executivos participaram do debate "Transformando PPV, VOD e iTV em $$$", durante a ABTA 2005.

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