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TV paga volta a perder base; 2019 mostra aceleração nas desconexões

O mercado de TV por assinatura segue sem mostrar nenhum sinal de reação em direção à retomada do crescimento. Em julho, segundo os dados mais recentes da Anatel, o setor de TV paga perdeu base mais uma vez. Desta vez, foram 170,7 mil assinantes a menos, com perda em todas as operadoras. No total, o mês de julho fechou com 16,438 milhões de assinantes. Mais do que a perda de base consistente a cada mês, que tem chamado a atenção no ano de 2019 é a intensidade da perda. Exceto em fevereiro, todos os meses registraram uma erosão superior a 100 mil assinantes Desde o começo do ano, mais de 1 milhão de assinantes já foram perdidos no mercado de TV paga. No mesmo período de janeiro a julho de 2018, a perda não passava de 300 mil assinantes. Ao longo de 2018 inteiro, a perda de base foi inferior a 550 mil clientes, número que foi igualado em abril deste ano e em julho já era 90% maior.

A perda de base em 2019 mostra, até aqui, um ritmo 2,5 vezes mais intenso do que se registrava no mesmo período do ano passado. Mantido este ritmo, o mercado de TV paga deve fechar o ano com menos de 16 milhões de assinantes, algo que não se observava desde o final de 2012. Aliás, o total de assinantes atual iguala a base de fevereiro de 2013, para se ter uma ideia.

As razões que têm sido apontadas pela indústria vão do cenário econômico e perda de renda, pirataria intensa e, ainda em menor escala, concorrência com serviços OTT. Mas a aceleração da perda de base também coincide com uma estratégia da Claro Brasil, a maior operadora, que passou a intensificar o desligamento de usuários inadimplentes.

Desempenhos individuais em julho

Individualmente, o grupo Claro Brasil foi o que mais perdeu base de clientes de TV por assinatura em julho, com 66 mil assinantes a menos, fechando o mês no patamar de 8,1 milhões de usuários. Olhando-se as operações individuais do grupo, nota-se que o DTH perdeu em julho 17 mil assinantes (para uma base de 1,38 milhão) e o cabo perdeu quase 50 mil (para uma base de 6,78 milhões).

A Sky também teve queda, de 31 mil clientes em julho, para um total de 4,97 milhões de assinantes. A Vivo TV desligou mais 25 mil assinantes de TV paga, chegando a 1,43 milhão de usuários. E mesmo a Oi TV voltou a registrar queda, desta vez de 11 mil assinantes, totalizando em julho 1,572 milhão de usuários de TV paga. Outras operadoras perderam cerca de 34 mil assinantes.

7 COMENTÁRIOS

  1. As TVs a cabo mostram demorem os mesmos programas não tem uma programação diferente canais de esportes são os mesmos não tem canais de esportes do exterior ou seja estrangeiros e o preço um absurdo para melhorar prescisa baixar muito os preços colocar filmes novos sem repetição colocar canais de esportes estrangeiros para termos mais opções de esportes e principalmente colocar o futebol brasileiro sem paypervil tem ser de graça pra todos e principal acabar com o monopólio da Globo que prejudica as TVs a cabo

  2. Simples: a tv paga brasileira nao oferece mais conteudo diferenciado que justifique seu preço, especialmente quando nao se trata de esportes.

    E a Lei das Cotas obrigatorias (cotas de canais brasileiros, cotas de producoes nacionais em pleno horario nobre dos canais estrangeiros) so serviram para aumentar os custos de quem programa e piorar ainda mais o conteudo desses canais. Está ajudando a matar a tv por assinatura, juntos com a pesadissima carga tributaria.

    A saida para quem nao quer consumir o ilegal, é o streaming. Ao menos enquanto o g*verno nao se intrometer, e estragar esse tambem.

  3. Não é culpa da pirataria, e sim da PORCARIA da programação. Além de ruins, quem quer ser ENGANADO pelo “jornalismo” de GloboNews e derivados? TV (aberta ou fechada) não dura mais 10 anos.

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