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Inffinito Film Festival terá mostras online, eventos presenciais nos EUA e lançamento de streaming

O Inffinito Film Festival anuncia uma programação online, entre os dias 26 de setembro e 25 de outubro, com mais de 100 títulos brasileiros, entre longas de ficção e documentários produzidos e lançados em 2019/2020, curtas-metragens, mostras de filmes de realizadores indígenas, vencedores de festivais passados e de diretores negros ou que tenham relevância em sua temática para potencializar a presença do negro no cinema brasileiro. Pioneiro na promoção e difusão do cinema brasileiro no mercado internacional, o Circuito Inffinito de Festivais é realizado há 24 anos consecutivos, em cidades como Miami, Nova York, Londres, Vancouver e Roma, entre outras. Em 84 edições dos festivais, o circuito soma mais de mil filmes exibidos.

Este ano, por conta da pandemia do Covid-19, a Inffinito apresentará online todas as suas mostras, por meio da plataforma de streaming Inff Online. Criado exclusivamente pela produtora, o serviço disponibilizará a partir de novembro, depois do festival, um catálogo de filmes brasileiros via VoD, além de outros mostras temáticas e uma curadoria diversificada. “Sempre tivemos o sonho de criar essa plataforma e, neste ano, com o cancelamento da maioria dos festivais de cinema presenciais, entendemos que seria o melhor momento para tirar a ideia do papel”, disse Adriana L. Dutra, sócia da Inffinito (ao lado de Cláudia Dutra e Viviane Spinelli), em coletiva de imprensa realizada nesta quarta, 2 de setembro.


Adriana L. Dutra, Viviane Spinelli e Cláudia Dutra

Os únicos eventos presenciais do 24th Inffinito Film Festival acontecerão nos Estados Unidos. Em Miami, um cine drive-in no dia 26 de setembro exibe “Abe”, de Fernand Grostein Andrade. Em Nova York, estão marcadas exibições ao ar livre nos dias 24 e 25 de outubro dos títulos “Eduardo e Mônica”, de René Sampaio, e “Amazônia Groove”, de Bruno Murtinho.

De 27 de setembro a 23 de outubro, mais de 100 filmes selecionados para as mostras competitivas e hors concours do Inffinito Film Festival estarão disponíveis para o território americano. Enquanto isso, no Brasil, o público poderá assistir, gratuitamente, a uma seleção especial de filmes, incluindo as mostras de cinema negro, de cinema indígena e de produções do homenageado do festival, Daniel Filho, tanto para cinema quanto para televisão, nas quais ele atua como diretor, ator e produtor.

A 24ª edição do Inffinito Film Festival – a primeira na plataforma – será realizada em 11 salas virtuais com oito salas de mostras, uma sala para debates com realizadores, uma sala de masterclass e uma sala de lives, além de festas e noite de premiação nas redes sociais. “Depois de 25 anos trabalhando em festivais presenciais, sabemos da importância que eles têm. Por isso, tínhamos a preocupação de que, mesmo virtualmente, as pessoas tivessem um pouco da experiência do festival físico, por isso criamos essa agenda com debates, votação do público nos seus filmes favoritos e masterclasses, por exemplo. É um festival virtual com a experiência do festival presencial”, definiu Cláudia Dutra. Os temas dos debates que ela comenta são “A importância da manutenção dos festivais de cinema”, “A diversidade da produção de longas no Brasil”, “A produção de filmes realizados por indígenas brasileiros”, “A realidade dos profissionais negros no cinema” e “Direção de documentários”, entre outros. Já a agenda de masterclasses é composta por três opções: “Roteiro para filmes e séries”, com Melaine de Mantas; “Direção”, com Tizuka Yamasaki; e “Produção para cinema e TV”, com Clelia Bessa.

A curadoria das Mostras Competitivas e Panorama de Longas-Metragens de ficção e documentário foi realizada por Camila Morgado, Eloisa Lopez, Jal Guerreiro, Laura Fernandes e Liliana Kawase. Já a Mostra Panorama de Curta-Metragem tem curadoria assinada por Zita Carvalhosa, diretora do Festival de Curtas de São Paulo e a Mostra Filmes Indígenas tem curadoria de Graci Guarani.

O júri de longa-metragem de ficção é composto por Carol Marra, atriz; Joelzito Araújo, diretor e roteirista; Maria Sanchez, diretora de aquisições e coprodução na Amazon; e Tizuka Yamasaki, diretora. Já os jurados de longa-metragem documental são Fabrício Boliveira, ator; Graci Guarani, cineasta; e Malu de Martino, cineasta. Em relação à premiação, o público escolhe, dentro da Mostra Competitiva de Longas-Metragens, os vencedores dos prêmios Lente de Cristal de melhor filme de ficção e melhor documentário. O júri, por sua vez, dentro da mesma Mostra, decide os ganhadores da Lente de Cristal das categorias melhor filme, merlhor documentário, melhor direção, melhor ator, melhor atriz, melhor direção de fotografia e melhor roteiro, além do prêmio especial do júri.

Os tickets (vendas apenas para o território americano) são comercializados em dois modelos: pacote para todas as mostras (mais de 100 filmes; somente para os EUA), festas, debates e noite de premiação de US$24 por US$18, com desconto válido até a abertura do Festival; e doações Member Inffinito (também somente para os EUA), com acesso a todas as mostras, festas, debates, premiação, masterclasses e reconhecimento com nome na plataforma, a partir de US$88. No cine drive-in em Miami, os ingressos por carro custam US$40 e, no cine drive-in no parque, em Nova York, a entrada é gratuita. Já o valor das masterclasses é US$48 cada (EUA) ou R$250 (Brasil, em 10x). As aulas serão ao vivo, com duração de duas horas, e terão tradução simultânea para inglês. Os alunos recebem certificado.

A iniciativa conta com importantes parcerias: as embaixadoras, Laura Fernandes, Liliana Kawase e Renata Garcia; os patrocinadores, Miami-Dade County (Department of Cultural Affairs, Cultural Affairs Council, Mayor and Board of County Commissioners), City of Miami Beach – CAC, Titanio Filmes, Garcia Family Foundation e Sabor de Minas; e os apoiadores, ATC Cargo, Fogo de Chão, Colab208, Achei USA Newspaper, Culture Owl e Acontece Magazine.

Filmes indicados

A Mostra Competitiva de longas-metragens selecionou os seguintes títulos: “A Morte Habita à Noite”, de Eduardo Morotó; “Aos Nossos Filhos”, de Maria de Medeiros; “Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luiza Azevedo; “Breve Miragem de Sol”, de Eryk Rocha; “Fendas”, de Carlos Segundo; “O Homem Cordial”, de Iberê Carvalho; “O Juízo”, de Andrucha Waddington; “Piedade”, de Claudio Assis; “Pureza”, de Renato Barbieri; “Rodantes”, de Leandro HBL; “Três Verões”, de Sandra Kogut; e “Vou Nadar Até Você”, de Klaus Mitteldorf.

A Mostra Competitiva de documentário exibirá “A Jangada de Welles”, de Bárbara Cariry; “A Última Gravação”, de Célia Freitas e Isabel Cavalcanti; “Adoniran: Meu Nome é João Rubinato”, de Pedro Soffer Serrano; “De Olhos Abertos”, de Charlotte Dafol; “Diga Meu Nome”, de Juliana Chagas Gouveia; “Diz a ela que me viu chorar”, de Maíra Bühler; “Dorivando Saravá, O preto que virou mar”, de Henrique Dantas; “Fico te Devendo Uma Carta Sobre o Brasil”, de Carol Benjamim; “Jair Rodrigues – Deixa que Digam”, de Rubens Rewald; “Lugar de Fala”, de Felipe Nepomuceno; “Partida”, de Caco Ciocler; e “O Samba é Primo do Jazz”, de Angela Zoé.

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