TV ainda é meio mais eficiente, concluem anunciantes

Em um painel sobre as constantes mudanças no comportamento do consumidor no Maximídia, evento que acontece em São Paulo nos dias 2 e 3 de outubro, anunciantes justificaram por que, apesar das velozes transformações, não é possível abandonar os investimentos em televisão. "A televisão é o meio mais barato e o resultado vem mais fácil", explica Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan Brasil. Para Cris Duclos, diretora de marketing da Telefônica/Vivo, a concentração dos investimentos em televisão não deve mudar tão cedo e a grande questão dentro das empresas hoje é orçamentária: é preciso investir cada vez mais, nas velhas e novas mídias. "Não dá para diminuir os investimentos em televisão porque as mídias não são excludentes, elas são complementares", observa.

Para Frederico Trajano, diretor de marketing do Magazine Luiza, não dá para deixar de investir em TV, mas o digital fica cada vez mais forte e necessário e, muitas vezes, ele não é pago e não contabiliza nas pesquisas de investimento de mídia. "A mídia de Internet é paga e não paga, você pode ter outras coisas e ter pessoas divulgando você, mas não faz parte das estatísticas", diz.

Robert-Hein Schermers, diretor de marketing da Unilever, concorda com Trajano. Para ele, apesar de a televisão ser tão importante no Brasil, a empresa investe bastante no digital globalmente e faz experimentos importantes que poderão ser aplicados aqui.

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