A Fox abriu a sessão de “Encontros” no Fórum Brasil de Televisão, na manhã desta quarta-feira, 4, no WTC, em São Paulo detalhando aos produtores suas práticas para conteúdo original local no grupo de canais no País. Desenvolvimento de conteúdo junto às produtoras, formatos de branded content e a nova plataforma Fox Play (para conteúdo sob demanda na web) foram os principais destaques da apresentação.
Marcello Braga, diretor de conteúdo, explicou o perfil dos canais da programadora, cuja atuação local não tem caráter de produção própria – daí a importância da interlocução com as produtoras independentes. Foi delas que saíram os grandes hits nacionais da Fox, como por exemplo Contos de Edgar (O2), Se eu Fosse Você (Total Filmes), além de projetos “A Vida de Rafinha Bastos” (piloto da Mixer e série da Zeppelin Filmes). E a Fox acaba de fechar acordo para levar o sucesso da web “Porta dos Fundos” para seus canais.
Em média, de cada 200 projetos que chegam até os canais, 25 atingem a fase de produção de roteiro e piloto, sendo que cinco emplacam uma série. Ao final, apenas um dos 200 projetos iniciais pode ser considerado pela programadora como um real produto de sucesso.
A Fox criou recentemente o que chama de “berçário” de desenvolvimento: investe até US$ 30 mil num projeto a quatro mãos (canal e produtor/detentor da ideia). Cabe à Fox decidir se o projeto vira ou não uma atração. “Se a opção for por não ir adiante, o produtor apenas deverá reembolsar a quantia investida pela Fox no caso de um outro canal exibidor se interessar pelo produto”, explica Braga . A Fox se utiliza de recursos do art. 39 da Lei da Ancine e investimento próprio – a programadora não tem utilizado o Fundo Setorial do Audiovisual.
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Carlos Queiroz, gerente de Creative Solutions da Fox, mostrou o trabalho feito junto às produtoras para desenvolvimento de formatos e soluções de publicidade nos breaks e vinhetas de programação.
