O resultado negativo da operação internacional, sobretudo por conta da flutuação cambial, segurou as receitas da Discovery Communications no terceiro trimestre. De acordo com o balanço financeiro, o grupo manteve uma receita consolidada em US$ 1,556 bilhão, o que representaria um crescimento de 3%, não fosse a variação cambial. O grupo cresceu 2% com os canais de TV americanos e com educação e outras fontes, mas enfrentou uma queda de 3% no mercado internacional.
O resultado operacional antes de amortização e depreciação caiu 2% para US$ 562 milhões, sendo que um crescimento de 3% no mercado americano foi superado pela queda de 16% no mercado internacional. Excluindo o efeito do câmbio, o resultado seria crescimento de 3% e 1%, respectivamente.
As receitas com as redes internacionais caíram 3% para US$ 720 milhões e o resultado operacional antes de depreciação e amortização, com a queda de 16%, foi para US$ 183 milhões. As receitas com distribuição, excluindo o efeito do câmbio, no entanto, cresceram 8%, principalmente por conta do aumento das taxas na América Latina, no norte e na região central e oriental da Europa, bem como um volume maior de assinantes na América Latina. As receitas com publicidade, ainda excluindo o impacto do câmbio, caíram 2%. Outras receitas caíram 24%, sem contar o câmbio, por conta de uma queda no sublicenciamento de direitos pelo canal Eurosport.