A Ancine deve se debruçar ainda este ano na revisão de algumas normas relativas às cotas de produção nacional na TV por assinatura. O diretor-presidente da agência, Manoel Rangel, falou nesta terça, 5, no Congresso ABTA, que deve flexibilizar principalmente o prazo de validade de um conteúdo para o cumprimento da cota em um canal, que hoje é de um ano.
Segundo apurou este noticiário, a ideia não é simplesmente aumentar o prazo (uma demanda dos programadores, que querem ver o investimento em conteúdos ser amortizado em mais tempo), mas sim criar um sistema que leve em conta as diferenças entre os tipos de conteúdo e os canais. A proposta deve ir a consulta pública antes de ser transformada em norma.
Outro item que pode ser flexibilizado é o que restringe o uso de programas musicais, para efeito de cota, aos canais musicais. Canais de outros gêneros poderiam usar estes programas em sua cota de programação nacional.