Estudo estima em US$ 600 custo do assinante para DTH da Telefônica

A plataforma de DTH que o grupo Telefónica decidiu utilizar para entrar no mercado de televisão por assinatura na América Latina deverá gerar para a operadora uma receita média por assinante (Arpu) em torno de US$ 25, valor considerado baixo diante do custo de aquisição por cliente de DTH, de US$ 600, segundo estimativas de Carlos Blanco, autor do estudo ?Desafios do modelo de DTH da Telefónica?, da Signals Telecom Consulting. Para amortizar o custo, diz o estudo, a operadora deverá exigir contrato de fidelidade por dois anos, no mínimo, diz Blanco, destacando que o prazo máximo de retenção permitido em contrato é de um ano.
Devido ao risco do negócio, a Signals acredita que a Telefónica se concentrará inicialmente em vender seu produto de TV paga aos clientes de ADSL em sua base, em pacotes com desconto de 15% e 30% em relação à compra individual de cada produto. Com essa abordagem, a operadora não deverá vender o produto de forma isolada ou em áreas onde não possa empacotar com voz e ADSL.
No Chile, o DTH da Telefónica já alcançou uma base de 20 mil assinantes em quase três meses, o que a Signals atribui também à baixa penetração do serviço de TV paga. Blanco considera a entrada no Brasil e Argentina muito mais complexa. No Brasil, não há a possibilidade de a Globo prover o conteúdo, enquanto na Argentina 55% da população acessa o serviço de TV paga.

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