FIM oferece cursos gratuitos de Roteiro, Pitching e Arquétipos no Cinema para mulheres

O FIM – Festival Internacional das Mulheres no Cinema traz grandes nomes da cena cinematográfica nacional para ministrar cursos voltados a estudantes, profissionais e amantes do cinema. Os cursos, inteiramente online e com inscrições prévias, oferecem 100 vagas cada um, sendo que 50% das vagas serão destinadas prioritariamente para mulheres negras ou indígenas.

O primeiro dos cursos é Roteiro Cinematográfico com Anna Muylaert, de 13 a 15 de novembro. Neste curso inédito e online, com vagas oferecidas em parceria com a plataforma Navega, Anna Muylaert aborda a prática do roteiro cinematográfico tendo como eixo sua trajetória profissional e seus processos de criação. Muylaert percorre os fundamentos principais da construção de narrativas potentes e as técnicas que utiliza na elaboração de roteiros para cinema e TV, incluindo dicas relacionadas ao mercado e à produção cinematográfica. De forma dinâmica, a roteirista e diretora compartilha a experiência acumulada em mais de 30 anos de carreira que fizeram emergir premiados filmes autorais e séries de TV de sucesso.

No Pitching Audiovisual, marcado para 16 de novembro, das 14h30 às 16h, a jornalista, cineasta e produtora Krishna Mahon parte de sua experiência de mais de 25 anos como executiva de grandes canais para analisar de forma minuciosa alguns exemplos de pitching de projetos cinematográficos, explicando de forma dinâmica como torná-los atraentes para possíveis investidores. Elementos para um bom pitching, o que deve ser apresentado e como, além de dicas fundamentais, integram o conteúdo do encontro.

Por fim, em Olhar feminino, representação e arquétipos do cinema, curso com dois dias de duração (11 e 12 de novembro, das 10h às 13h), a crítica de cinema e jornalista Lorenna Montenegro vai abordar temas como a filmologia feminina, o marco zero das teorias feministas na crítica e nos estudos de cinema, o teste de Bechdel (que analisa a quantidade e qualidade da participação de personagens femininas nos filmes) e outras ferramentas de análise, masculinidade tóxica versus representatividade afirmativa e o olhar masculino no cinema clássico. Estudos de caso a partir de filmes como Johnny Guitar, Casablanca, o universo de Hitchcock e o cinema nacional são o pano de fundo para as pontuações teóricas.

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